Novas promoções
geram polémica nas FA
Liberal (cv)
Ainda ninguém
percebeu muito bem os critérios de imposição das novas patentes. O oficial
superior em questão, que já foi Chefe do Estado-Maior, considera bizarro que, a
partir de agora, qualquer ocupante do cargo, ao abandonar a função, seja
automaticamente despromovido
Praia, 21 fevereiro
2013 - Numa altura em que as Forças Armadas (FA) de Cabo Verde acabam de
empossar os seus primeiros generais e brigadeiros (na foto), e que Jorge
Tolentino já fez saber que quer “descer na próxima estação” deixando o cargo de
ministro da Presidência do Conselho de Ministros e da Defesa Nacional, vive-se,
agora, um ambiente de arrufo no seio dos antigos chefes de Estado-Maior. É que
essas promoções não caíram bem, em alguns desses militares.
De acordo com um
dos antigos CEMFA, na reforma, que ora é promovido à patente de brigadeiro e
que não quis identificar-se, ele deveria ter sido empossado no posto de
major-general, por ser essa a patente de um oficial que desempenhou essas
funções.
“Das duas ou uma:
ou todos os antigos CEMFA são promovidos à patente de major-general, ou
doravante os oficiais generais, ao deixarem as funções de CEMFA, são
automaticamente despromovidos a brigadeiro”, assevera aquele militar, admitindo
a hipótese de devolver a sua patente de brigadeiro à procedência.
É que estas
promoções surpreenderam muitos quadros das FA, incluindo os que foram
promovidos, pois ainda não perceberam, segundo a nossa fonte, os critérios que
estiveram na origem da imposição da nova patente por distinção de alguns
oficiais, que se encontram na reserva e na reforma.
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