Liberal (cv) – com foto
«Neves vai, pois,
chover no molhado. O que tiver que ser feito, vai ser feito e o que tiver que
ser evitado Barbosa evitou», escreve o leitor/a Antonia em comentário ao artigo
“José Maria Neves coloca Santa Filomena na agenda”
Menos de três meses
depois da visita do Passos Coelho a Cabo Verde, JMN visita Lisboa, para fazer
não se sabe muito o quê, o pretexto, esse, é sem dúvidas algumas, nobilíssimo:
tratar da questão dos nossos irmãos que foram destratados publicamente por uma
autarquia municipal da região da Grande Lisboa, e nada tem a ver com a reforma
do roupeiro do PM de Cabo Verde, vaidoso como é, e numa altura em que os saldos
e os lançamentos das lojas de grifes da Baixa Lisboeta atraem angolanos
endinheirados, cabo-verdianos com manias de grandeza (ligados ao Poder) e
guineenses não afetados pela crise social no país. Para tratar do “assunto”,
Neves e seus assessores vão passar nada mais, nada menos que seis (6) dias em
Lisboa fazer aquilo que a nossa embaixada em Lisboa não consegue fazer em
meses, mas que, sozinho o deputado Emanuel Barbosa consegue. Neves vai, pois,
chover no molhado. O que tiver que ser feito, vai ser feito e o que tiver que
ser evitado Barbosa evitou. Bem que JMN poderia poupar os nossos parcos
recursos públicos de mais essa afronta. De todo, com bolsos cheios (25 contos
dia), eu mesmo, se a sra. ministra das finanças tivesse cumprido com a palavra
de restituir o IUR, quem sabe, eu também não dê um salto até ao Colombo, um dia
desses. E por falar na palavra do PM e da sua ministra das finanças, a piada
mais ouvida na Praia é que: para o Governo, “este Janeiro tem 60 dias”, pelo
que ainda pode devolver o nosso IUR em “janeiro”, com (j).
ANTÓNIA (comentário
do dia)
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