segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

COMBATE À CORRUPÇÃO EM PORTUGAL CONTINUA “SEM PROGRESSOS”


Ele explica algumas das razões da corrupção em Portugal
Jornal i - Lusa

O combate à corrupção em Portugal continua “sem progressos”, de acordo com a Associação Cívica Transparência e Integridade (TIAC), remetendo para o relatório de avaliação do Grupo de Estados contra a Corrupção (GRECO) do Conselho da Europa, hoje divulgado.

De acordo com o relatório, Portugal implementou “apenas uma das 13 recomendações do GRECO, quatro foram parcialmente implementadas e oito não foram implementadas de todo.

A única recomendação totalmente implementada foi na área da incriminação de suspeitos: que fossem estabelecidas diretrizes e dada formação a magistrados e outros operadores judiciais.

Nesta área, o GRECO fez seis recomendações concretas.

Para a direção da TIAC, representante portuguesa da rede global anticorrupção ‘Transparency International’, os resultados do relatório "são desoladores”.

Num comunicado hoje divulgado, a TIAC lamenta “a reiterada falta de progressos na luta contra a corrupção por parte das autoridades portuguesas, sublinhada mais uma vez no último relatório de avaliação do GRECO”.

Para a associação, “a falta de progressos a este nível destrói os avanços que se têm registado noutros domínios – de que é exemplo o aumento de 13,5% no número de inquéritos abertos por crimes de corrupção na Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, recentemente noticiado”.

O TIAC recorda que a média de arquivamento dos crimes de corrupção supera os 50%.

Em relação ao financiamento político, Portugal cumpriu parcialmente quatro das sete recomendações feitas pelo GRECO.

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