quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Guiné-Bissau: CALA-TE SORY DJALÓ PORQUE AINDA TE MATAM, MATOSINHOS COM MANSOA




Governo da Guiné-Bissau quer investigação sobre declarações do presidente do Parlamento

28 de Fevereiro de 2013, 11:39

Bissau, 28 fev (Lusa) - O Governo de transição da Guiné-Bissau quer que o Ministério Público apure eventuais responsabilidades civis e criminais do presidente da Assembleia Nacional a propósito de declarações sobre o desempenho do executivo.

Na reunião do conselho de ministros de quarta-feira, e de acordo com um comunicado hoje divulgado, o Governo mandou "o ministro da Justiça acionar os mecanismos legais junto do Ministério Público a fim de se apurar todas as responsabilidades civis e criminais decorrentes daquelas declarações".

Na última segunda-feira, o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Ibraima Sory Djaló, acusou o executivo de governar sem programa e sem orçamento e de já ter gastado 23 milhões de euros em despesas não tituladas.

Associação de amizade Matosinhos-Mansoa apoia escolas da cidade guineense

27 de Fevereiro de 2013, 17:34

Bissau, 27 fev (Lusa) - A Associação de Amizade Matosinhos-Mansoa, que junta as cidades portuguesas e guineense, vai apoiar as escolas do município da Guiné-Bissau com secretárias, cadeiras, tintas e material escolar.

A informação foi avançada à Agência Lusa pelo vice-presidente da Associação, o empresário português Rui Rocha, no final de uma visita de 10 dias à Guiné-Bissau. A localidade de Mansoa, no leste da Guiné-Bissau, é geminada com Matosinhos e foi nesse âmbito que foi criada a Associação, em 2000.

Rui Rocha, nomeado representante da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau no norte de Portugal, disse ainda à Lusa que, dependendo da geminação e por conseguinte da autarquia de Matosinhos, a biblioteca de Mansoa poderá ser também equipada com livros.

A Associação vai angariar roupas para trazer para Mansoa e tantará mobilizar equipas médicas portuguesas que venham à Guiné-Bissau durante um curto período dar consultas, disse o empresário, que, garantiu, vai investir numa fábrica de sabão em Bissau e numa central de cogeração, aproveitando lixo urbano e material lenhoso.

Rui Rocha disse ainda à Lusa que vai criar em Quebo, no sul da Guiné-Bissau, uma região "de agricultura intensiva com uma vertente comunitária, que contemplará uma pequena escola e uma loja".

"Já começamos a análise da fertilidade dos solos", disse.

Para já Rui Rocha criou na Guiné-Bissau uma empresa de importação e exportação que começa a operar já esta semana, disse, acrescentando que é mais fácil criar uma empresa na Guiné-Bissau do que em Portugal.

Segundo dados do Centro de Formalização de Empresas da Guiné-Bissau, só no mês de janeiro deste ano foram criadas 32 empresas com capitais de países africanos (Guiné-Bissau incluído), cinco de países europeus e três de países asiáticos.

Nas áreas de comércio, indústria e turismo foram criadas na Guiné-Bissau mais empresas depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012 do que antes: 180 empresas de maio a dezembro de 2011 e 184 de maio a dezembro de 2012.

No total, de maio (início da atividade do Centro) a dezembro de 2011 foram criadas 278 empresas e de maio a dezembro de 2012 foram criadas 217 empresas. A maior parte são empresas da Guiné-Bissau, seguindo-se empresas estrangeiras e depois empresa mistas.

De acordo com Rui Rocha há muitos empresários com vontade de investir na Guiné-Bissau mas há também medo devido ao "desfasamento entre a informação que passa em Portugal e a realidade da Guiné-Bissau".

"Há vontade de investir em mercados externos mas a mistificação à volta da Guiné-Bissau tem sido dissuasora para o investimento", disse.

FP/MB // PJA

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