Cimeira de Malabo
importante na aproximação entre países dos dois lados do continente -- PR S.
Tomé e Príncipe
21 de Fevereiro de
2013, 12:03
São Tomé, 21 Fev
(Lusa) - O presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, considerou
hoje de "muito importante" a cimeira entre a África e os países
centro americanos que decorre na sexta-feira na capital equato-guineense,
Malabo.
"É uma cimeira
de muita importância e ela vai permitir aos países em desenvolvimento dos dois
lados do atlântico concertarem posições", disse Pinto da Costa.
"Já tivemos um
mundo bipolar e necessitamos de um mundo multipolar para que os países em
desenvolvimento possam ter um espaço para contribuir ativamente para o
desenvolvimento global que nós pretendemos", acrescentou o chefe de Estado
são-tomense, que viajou hoje para a Guiné Equatorial.
Para o estadista
são-tomense, a cimeira de Malabo vai também permitir consolidar as relações da
América Latina com os países africanos.
"Temos uma
história em comum e torna-se absolutamente necessário que essa história seja
devidamente aproveitada para realmente prosseguirmos um desenvolvimento
harmonioso entre os países dos dois lados do continente", afirmou.
Manuel Pinto da
Costa disse que vai aproveitar essa cimeira para, "em contactos
bilaterais, vender e reforçar a imagem externa de São Tomé e Príncipe e
conseguir um maior espaço para a cooperação".
O chefe de Estado
do arquipélago manifestou-se esperançado em que os participantes na conferência
de Malabo vão "tudo fazer" para que esse fórum intergovernamental
possa ser institucionalizado, "de modo a permitir que a cooperação entre
os nossos países possa ser uma realidade".
MYB // MLL.
PR são-tomense
disponível para renegociar acordo de reconhecimento do Kosovo
21 de Fevereiro de
2013, 15:26
São Tomé, 21 fev
(Lusa) - O Presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa, disse hoje que o seu
país está "aberto" para discutir com as autoridades do Kosovo um
eventual reconhecimento, desde que as negociações para esse efeito decorram no
âmbito das leis em vigor.
"Já demos a
nossa posição sobre isso. Mas estamos abertos para discutir com os kosovares,
mas que tudo seja feito respeitando as leis da república", disse hoje à
Lusa o chefe de Estado são-tomense momentos antes de viajar para Malabo,
capital da Guiné Equatorial, onde vai participa na III cimeira entre a África e
os países da América do Sul.
A 08 de janeiro
deste ano, a presidência são-tomense anunciou que não reconhecia o Kosovo como
Estado soberano.
Na justificação, a
presidência são-tomense anuncia que a resolução aprovada em março do ano
passado pelo Governo então liderado por Patrice Trovoada está "em clara
desconformidade com o estipulado na Constituição" do país, tendo em conta
que não foi aprovada no parlamento nem promulgada pelo chefe de Estado, como
estabelece o artigo 82.º da Constituição.
"Em momento
algum do alegado processo de reconhecimento o Presidente da República foi
instado a pronunciar-se", sublinhou a presidência são-tomense.
O atual
primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Gabriel Costa, disse na semana
passada que o reconhecimento do Kosovo pelo Governo cessante do
primeiro-ministro Patrice Trovoada foi feito "arbitrariamente",
constituindo, por isso, um "crime de usurpação de competências"
previsto e punido pela legislação do arquipélago.
O ministro dos
Negócios Estrangeiros do Kosovo, Enver Hoxhaj, insistiu, em declarações ao
sítio Balcan Insight, que esse reconhecimento continua a ser válido, mesmo sem
a ratificação do parlamento e de um decreto do Presidente da República.
MYB // VM.
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