sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

São Tomé e Príncipe: CIMEIRA DE MALABO, RECONHECER O KOOSOVO




Cimeira de Malabo importante na aproximação entre países dos dois lados do continente -- PR S. Tomé e Príncipe

21 de Fevereiro de 2013, 12:03

São Tomé, 21 Fev (Lusa) - O presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, considerou hoje de "muito importante" a cimeira entre a África e os países centro americanos que decorre na sexta-feira na capital equato-guineense, Malabo.

"É uma cimeira de muita importância e ela vai permitir aos países em desenvolvimento dos dois lados do atlântico concertarem posições", disse Pinto da Costa.

"Já tivemos um mundo bipolar e necessitamos de um mundo multipolar para que os países em desenvolvimento possam ter um espaço para contribuir ativamente para o desenvolvimento global que nós pretendemos", acrescentou o chefe de Estado são-tomense, que viajou hoje para a Guiné Equatorial.

Para o estadista são-tomense, a cimeira de Malabo vai também permitir consolidar as relações da América Latina com os países africanos.

"Temos uma história em comum e torna-se absolutamente necessário que essa história seja devidamente aproveitada para realmente prosseguirmos um desenvolvimento harmonioso entre os países dos dois lados do continente", afirmou.

Manuel Pinto da Costa disse que vai aproveitar essa cimeira para, "em contactos bilaterais, vender e reforçar a imagem externa de São Tomé e Príncipe e conseguir um maior espaço para a cooperação".

O chefe de Estado do arquipélago manifestou-se esperançado em que os participantes na conferência de Malabo vão "tudo fazer" para que esse fórum intergovernamental possa ser institucionalizado, "de modo a permitir que a cooperação entre os nossos países possa ser uma realidade".

MYB // MLL.

PR são-tomense disponível para renegociar acordo de reconhecimento do Kosovo

21 de Fevereiro de 2013, 15:26

São Tomé, 21 fev (Lusa) - O Presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa, disse hoje que o seu país está "aberto" para discutir com as autoridades do Kosovo um eventual reconhecimento, desde que as negociações para esse efeito decorram no âmbito das leis em vigor.

"Já demos a nossa posição sobre isso. Mas estamos abertos para discutir com os kosovares, mas que tudo seja feito respeitando as leis da república", disse hoje à Lusa o chefe de Estado são-tomense momentos antes de viajar para Malabo, capital da Guiné Equatorial, onde vai participa na III cimeira entre a África e os países da América do Sul.
A 08 de janeiro deste ano, a presidência são-tomense anunciou que não reconhecia o Kosovo como Estado soberano.

Na justificação, a presidência são-tomense anuncia que a resolução aprovada em março do ano passado pelo Governo então liderado por Patrice Trovoada está "em clara desconformidade com o estipulado na Constituição" do país, tendo em conta que não foi aprovada no parlamento nem promulgada pelo chefe de Estado, como estabelece o artigo 82.º da Constituição.

"Em momento algum do alegado processo de reconhecimento o Presidente da República foi instado a pronunciar-se", sublinhou a presidência são-tomense.

O atual primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Gabriel Costa, disse na semana passada que o reconhecimento do Kosovo pelo Governo cessante do primeiro-ministro Patrice Trovoada foi feito "arbitrariamente", constituindo, por isso, um "crime de usurpação de competências" previsto e punido pela legislação do arquipélago.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Kosovo, Enver Hoxhaj, insistiu, em declarações ao sítio Balcan Insight, que esse reconhecimento continua a ser válido, mesmo sem a ratificação do parlamento e de um decreto do Presidente da República.

MYB // VM.

Sem comentários:

Mais lidas da semana