sábado, 16 de fevereiro de 2013

SG da CGTP acusa Governo de afundar o país e pede que Passos Coelho se vá embora




SV – PJA – Lusa - foto Manuel de Almeida

O secretário-geral da CGTP exigiu hoje o corte imediato da despesa “parasitária”, acusou o Governo de estar a afundar o país e reafirmou o pedido ao primeiro-ministro para que faça um favor ao país e se vá embora.

Perante vários milhares de pessoas presentes na Praça do Município, em Lisboa, Arménio Carlos aproveitou para fazer um balanço do tempo de governação do Executivo de Passos Coelho, dizendo que este “é um Governo que se ajoelha perante a troika e inferniza a vida aos portugueses”.

“É caso para daqui dizer ao primeiro-ministro que está na hora de prestar um serviço relevante ao país. Está na hora de se ir embora”, exigiu Arménio Carlos.

Acusou o executivo de Passos Coelho de “intrujice” e de recorrer à “manipulação” e de estar a preparar um “assalto às funções sociais do Estado”, com o objetivo de transformar num negócio aqueles que são os “direitos elementares de milhões de cidadãos”, como a segurança social, a educação ou a saúde.

“As funções sociais do Estado são uma questão que diz respeito a todos. Cabe aos trabalhadores, aos pensionistas, a todos os democratas, à população em geral, travar esta tentativa de ajuste de contas com abril”, apelou.

Por outro lado, pediu que o Governo tenha a coragem de cortar com a “despesa inútil e parasitária”, sugerindo um corte nos “8.000 mil milhões de juros pagos aos usuários que fazem negócio com a dívida soberana”, um corte “nos milhões desperdiçados nas negociatas das Parcerias Público Privadas”, um corte “nos chorudos benefícios fiscais aos grandes grupos económicos” ou aos “gestores que auferem salários multimilionários”.

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