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Manuel de Almeida
O secretário-geral
da CGTP exigiu hoje o corte imediato da despesa “parasitária”, acusou o Governo
de estar a afundar o país e reafirmou o pedido ao primeiro-ministro para que
faça um favor ao país e se vá embora.
Perante vários
milhares de pessoas presentes na Praça do Município, em Lisboa, Arménio Carlos
aproveitou para fazer um balanço do tempo de governação do Executivo de Passos
Coelho, dizendo que este “é um Governo que se ajoelha perante a troika e
inferniza a vida aos portugueses”.
“É caso para daqui
dizer ao primeiro-ministro que está na hora de prestar um serviço relevante ao
país. Está na hora de se ir embora”, exigiu Arménio Carlos.
Acusou o executivo
de Passos Coelho de “intrujice” e de recorrer à “manipulação” e de estar a
preparar um “assalto às funções sociais do Estado”, com o objetivo de transformar
num negócio aqueles que são os “direitos elementares de milhões de cidadãos”,
como a segurança social, a educação ou a saúde.
“As funções sociais
do Estado são uma questão que diz respeito a todos. Cabe aos trabalhadores, aos
pensionistas, a todos os democratas, à população em geral, travar esta
tentativa de ajuste de contas com abril”, apelou.
Por outro lado,
pediu que o Governo tenha a coragem de cortar com a “despesa inútil e
parasitária”, sugerindo um corte nos “8.000 mil milhões de juros pagos aos
usuários que fazem negócio com a dívida soberana”, um corte “nos milhões
desperdiçados nas negociatas das Parcerias Público Privadas”, um corte “nos
chorudos benefícios fiscais aos grandes grupos económicos” ou aos “gestores que
auferem salários multimilionários”.
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