Carlos Abreu - Expresso
Em caso de resgate
a um país, os depósitos superiores a 100 mil euros em bancos em dificuldades
poderão ser, tal como em Chipre, alvo de um imposto especial.
Os titulares de depósitos superiores a 100 mil euros em bancos em dificuldades
poderão ser, tal como em Chipre, alvo de um imposto especial caso esse
estado-membro venha a ser resgatado.
Esta hipótese está
a ser estudada pela Comissão Europeia, confirmou hoje o porta-voz do comissário
responsável pela regulação financeira, Michel Barnier.
"Na proposta
da Comissão Europeia, que está neste momento em discussão, não se exclui a
possibilidade dos depósitos superiores a 100 mil euros possam integrar os
ativos suscetíveis de contribuir para o resgate", disse Chantal Hughes.
"Em nenhuma
circunstância tal será possível nos depósitos inferiores a 100 mil euros, agora
ou no futuro", acrescentou durante uma conferência de imprensa em
Bruxelas.
O plano de resgate
de Chipre prevê a aplicação de um imposto que deverá rondar os 30%, a pagar de
uma única vez, nos depósitos do Banco de Chipre superiores a 100 mil euros.
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