TSF
O Governo reviu em
alta o desemprego e a recessão. A troika deu mais um ano para chegar a um
défice inferior a 3%. O corte de 4 mil milhões de euros só é conhecido em
abril.
O desemprego, que o
Governo previa, no Orçamento do Estado, que atingisse 16,4% vai afinal ser de
18,2% (média anual). Vítor Gaspar admitiu hoje que, no final deste ano, o
desemprego pode mesmo chegar muito perto dos 19%.
Em 2014, a nova
previsão do Governo aponta para 18,5%. O ministro das Finanças diz que só a
partir de 2015 haverá uma redução e em 2016 será de 17,6%.
A recessão foi
revista pela segunda vez desde outubro. A nova previsão é de uma queda do PIB
de 2,3%.
Há seis meses o
Executivo apontava para 1% e já este ano reviu esse número em alta para 1,9%. O
Governo e a troika estimam que o crescimento regressa em 2014 (0,6%) e acelera
nos anos seguintes (1,5% em 2015 e 1,8% em 2016).
A troika reconheceu
que a recessão - em Portugal e na Europa - não iria permitir atingir as metas
propostas para o défice e por isso relaxou os limites para cada ano: em 2013 o
tecto é de 5,5% (em vez de 4,5%), em 2014 de 4% (em vez de 2,5%) e em 2015 de 2,5%
(em vez de 1,5%).
Quanto às
exportações, o ministro das Finanças diz que, devido às perspetivas
macroeconómicas na Europa, devem registar um abrandamento este ano.
A sétima avaliação
da troika terminou há dois dias e Vítor Gaspar apresentou hoje os resultados da
visita dos homens do FMI, BCE e Comissão Europeia.
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