Notícias ao Minuto, com foto
O ministro Adjunto
e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, poderá estar implicado no caso das
secretas, que reporta a fugas de informação dos Serviços de Informações
Estratégicas e Defesa (SIED). Pelo menos, assim o entende o ex-deputado
socialista Henrique Neto, que justifica, assim, a reintegração do ex-espião
Silva Carvalho no Estado, avança a Rádio Renascença.
“É uma vergonha.
Isso é um caso tão vergonhoso que é impensável. Pelo menos, evidencia que há
uma coincidência de interesses. Ou que o primeiro-ministro tem
responsabilidades ou, até muito provavelmente, o ministro Miguel Relvas, tem
responsabilidades naquilo que aconteceu nos Serviços de Segurança da República”.
Esta afirmação
pertence ao antigo deputado socialista, Henrique Neto, citado pela Renascença,
opinião que, aliás, vai de encontro à veiculada pelo social-democrata António
Capucho.
“Em política, o que
parece é e isto parece imenso”, assinala o antigo presidente da Câmara de
Cascais, também em declarações à Renascença, acrescentando: “Se há coisa que me
causou uma grande estupefacção nos últimos tempos” foi a integração de Silva
Carvalho na Administração Pública.
O ex-director do
SIED, Silva Carvalho, saliente-se, foi, por despacho do primeiro-ministro,
Pedro Passos Coelho, e do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, reintegrado no
Estado, através da criação de um posto de trabalho na Presidência do Conselho
de Ministros, mesmo estando envolvido num processo de corrupção associado ao
caso das secretas.
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