Diário de Notícias,
editorial
O ministro das
Finanças consegui retirar o País de uma encruzilhada e empurrá-lo para um beco
sem saída. A austeridade, não é como prometeu Vítor Gaspar, o matemático passe
de mágica que nos levaria ao crescimento. Falhou. Todas as previsões falharam.
E por mais néscio
que possa parecer até Pedro Passos Coelho já diz, como se nada fosse, que
"previsões são apenas previsões".
Não são! O
desemprego que afoga o País não é uma previsão, a recessão que nos arrasta para
a pobreza não é uma previsão, o défice que ultrapassa todas as barreiras não é
uma previsão, a dívida que cresce descontroladamente não é uma previsão, os
direitos perdidos e ameaçados não são uma previsão.
A realidade, senhor
primeiro-ministro é que a política do "custe o que custar" e o designio
do "ir mais além da troika" apenas teve um resultado: estamos pior,
muito pior. Por mais que isso incomode um CDS que não soube, até hoje, sair das
trevas e assumir de forma clara, em nome do futuro do País, as suas opções
políticas no Governo.
E alternativas? O
líder socialista sabe que está mais próximo de ter que assumir as suas
responsabilidades. Porém, resta uma profunda e sustentada dúvida. Qual é mesmo
o caminho de futuro que é proposto por Seguro?
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