Lusa, publicado por
Ricardo Simões Ferreira em Diário de Notícias
O ministro das
Finanças alemão, Wolfgang Schauble, disse hoje à noite que as críticas feitas à
Alemanha se devem "à inveja" dos outros países, durante uma
entrevista televisiva, citada pela agência AFP.
"Sempre foi
assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os
que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", afirmou o
ministro, na cadeia de televisão pública ZDF, em resposta a uma questão sobre
as críticas que se multiplicam contra a Alemanha, em particular na Europa do
Sul.
Contestou porém que
os alemães sejam "os maus" da Europa, como sugeria o jornalista que o
entrevistava.
"Não é nada
disso. Os outros países sabem muito bem que assumimos as nossas responsabilidades",
respondeu, lembrando a implicação dos contribuintes alemães nos diferentes
planos de resgate dos países europeus em dificuldade.
Esta solidariedade
"é no nosso próprio interesse. Nós beneficiamos com a Europa, com as suas
possibilidades de mercados [comerciais], com o seu grande mercado", disse.
Schauble
acrescentou, porém, que "cada um tem de respeitar os seus
compromissos", insistindo: "Cada um tem de pôr os seus orçamentos em
ordem. Cada um tem de ser economicamente competitivo. E o que assume os riscos
maiores tem também de suportar os custos".
Sobre Chipre, disse
que os cipriotas "estão numa situação difícil" e que "vão viver
um período difícil, considerando-o "inevitável".
A Alemanha,
considerada a potência que determina as políticas de austeridade na Europa, tem
sido tomada por alvo, com alusões ao seu passado nazi, mas recentes
manifestações em Chipre, como antes na Grécia, Itália, Espanha e Portugal.
A chanceler Angela
Merkel tem mesmo sido objeto de caricaturas que a comparam a Adolf Hitler.
O QUE "VEM" DA
ALEMANHA NÃO É TÃO SIMPLES COMO SCHAUBLE DIZ - Opinião Página Global
Está na história,
basta ler. O que vem da Alemanha não é tão simples quanto Schauble afirma. A
inveja é uma desculpa esfarrapada que quer fazer esquecer que ciclicamente da
Alemanha vem a morte, a destruição, a guerra, o nazismo, e mais um rol de
desgraças que tem dizimado os europeus. E isso deve-se ao seu ego depravado de
raça superior que ainda hoje lhes está incutido e cada vez menos disfarçado.
O resto da Europa não
deve nada à Alemanha, antes pelo contrário. Jamais a Alemanha pagará os prejuízos e horrores causados
aos povos europeus. Aos povos que tem assassinado, destruído suas cidades, suas
casas, assassinando seus entes queridos, suas famílias.
Schauble procura
tapar o sol com a peneira com falinhas mansas e encorpada hipocrisia, mas os
europeus estão fartos de ser enganados e prejudicados com a Alemanha quando
se sente poderosa bastante para arrasar tudo e todos na Europa e dominar todos
os países e todos os europeus. Não só assassinando e destruindo como também
impondo (agora através do terror económico-financeiro) um figurino em que lucra
e nos arrasa. Se existe um ninho de terrorismo na Europa ele tem estado sempre
localizado na Alemanha porque tem sido sempre a Alemanha que leva o terror aos
outros povos europeus (além de outros).
Nem Schobler nem
Merkel, nem nenhum alemão, devem esquecer que os europeus não esquecem o que
representa a Alemanha para a Europa e para os europeus assim que se sente com poder bastante para a
dominar. A Alemanha tem sido e pelos vistos continua a ser a desgraça da
Europa. Está na história e naquilo que se vai passando na atualidade. Ou a
Alemanha pára com todo este embrião de poderio e de nazismo que lhe corre nas veias ou a Europa
acaba por se afundar novamente num déjà vu holocaustico - que indicia ser o que tem por objetivo (para já no sul da Europa). Schobler que vá ler a história e
que reveja o que tem vindo a acontecer na atualidade. Basta! (Redação PG)
1 comentário:
Pois é, da Alemanha também veio o marxismo, motivo para muitas das desgraças do século XX.
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