LFO – SO - Lusa
O secretário-geral
do Partido Socialista, António José Seguro, defendeu hoje que "chegou a
hora da mudança" para Portugal e apelou à mobilização dos portugueses em
torno do projeto do PS.
O líder da oposição
falava em Castelo Branco, durante um almoço com simpatizantes e militantes do
partido, com senhas de entrada a cinco euros e que juntou cerca de mil pessoas,
segundo números da organização socialista.
"Chegou a hora
da mudança", destacou Seguro, num discurso em que acabou ovacionado de pé
pelos presentes.
"E este país
só muda se mudarmos de política. Só muda se os políticos se juntarem todos em
torno de uma alternativa" e "esse caminho só poderá ser liderado em
Portugal pelo PS", sublinhou.
Para Seguro, de
cada vez que há mais "sofrimento e contestação", "aumentam as
responsabilidades do PS, não só para dar voz à contestação, mas para dar voz à
esperança e mostrar aos portugueses que o país tem futuro se colocarmos as
pessoas em primeiro lugar".
O líder do PS
fechou o discurso com um apelo "a todos os portugueses para que se
mobilizem" em torno do projeto do PS, "colocando sempre em primeiro
lugar as pessoas, que são a razão de estar na vida pública".
A jogar em casa, na
cidade onde estudou e no distrito onde nasceu (no concelho de Penamacor),
António José Seguro recordou dois ex-primeiros-ministros com raízes no
distrito, António Guterres e José Sócrates, para referir que foram quem deixou
mais obra feita na região.
Perante os
presentes, deixou uma promessa: "Tudo farei para não vos desiludir, tudo
farei para vos dar o orgulho de terem de novo um beirão à frente do Governo de
Portugal para defender os que mais necessitam".
O primeiro-ministro
Passos Coelho foi o alvo de todas as críticas, com Seguro a acusá-lo de
"inconsciência social" e de estar "divorciado" dos
portugueses: "ao contrário do primeiro-ministro, não fico fechado nos
gabinetes, eu escuto as pessoas".
O secretário-geral
do PS iniciou no sábado, em Castelo Branco, a iniciativa "As Pessoas Estão
Primeiro", com a qual pretende fazer o levantamento "dos graves
problemas que afetam a vida dos cidadãos", em vários contactos pelo país,
anunciou o partido.
O almoço de Castelo
Branco serviu ainda para o secretário-geral do PS enaltecer o trabalho do
presidente da câmara local, o socialista Joaquim Morão, que já não se
recandidatará nas próximas autárquicas devido à lei de limitação de mandatos.
Seguro referiu que
a região e o país vão continuar a precisar de Morão, mesmo depois do mandato de
autarca, porque a população lhe reconhece "capacidade para defender os que
mais precisam".
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