PPF - MSF – Lusa - foto
Manuel Almeida
A CGTP conclui hoje
uma semana de protesto por todo o país contra o empobrecimento, esperando o
secretário-geral da central sindical uma "manifestação com muitos milhares
de pessoas" na capital.
"Foi uma
semana de ações muito diversificadas", comentou Arménio Carlos à agência
Lusa, enaltecendo a presença nos diferentes momentos de "trabalhadores,
desempregados, jovens, pensionistas e reformados".
Arménio Carlos
voltou a defender a demissão "imediata" do executivo liderado por
Pedro Passos Coelho e apela ao Presidente da República para intervir e convocar
eleições legislativas antecipadas o quanto antes.
"Há
alternativas, propostas e saídas" para o futuro de Portugal, acredita o
sindicalista.
Para o líder da
CGTP é necessário romper com o programa da 'troika' (Fundo Monetário
Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), renegociar as
condições de financiamento da economia, travar o processo de privatizações,
criar uma taxa de 10% sobre os dividendos e as mais-valias e pôr termo aos
benefícios fiscais do grande capital.
Para Arménio Carlos
é também necessário aumentar a produção nacional, através da criação de um
“plano estratégico de curto, médio e longo prazo” para dinamizar o investimento
nas áreas da indústria, da agricultura e das pescas.
O sindicalista
entende que é desta forma que é possível dinamizar o mercado interno nacional,
que é “a galinha dos ovos de ouro” da economia do país.
Outro aspeto que
tem sido focado por Arménio Carlos é “a inevitabilidade” do aumento do salário
mínimo nacional para os 515 euros a partir de janeiro de 2013.
A 'Marcha Contra o
Empobrecimento' convocada pela CGTP termina hoje com duas concentrações às
14:30, no Cais do Sodré e Príncipe Real, seguindo os manifestantes para a Praça
Luis de Camões e deslocando-se de seguida para a Assembleia da República.
Uma delegação do
PCP composta por Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes e Jorge Cordeiro estará
presente nesta ação promovida pela CGTP-IN.
Pelas 16:00 o secretário-geral
da central sindical fala aos presentes.
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