quinta-feira, 4 de abril de 2013

Guiné-Bissau: GOVERNO COMBATE SACOS DE PLÁSTICO E AGENTES FRAUDULENTOS




Governo de transição quer acabar com sacos de plástico na Guiné-Bissau até agosto

03 de Abril de 2013, 16:04

Bissau, 03 abr (Lusa) - O governo de transição da Guiné-Bissau quer acabar com o uso de sacos de plástico até agosto, colocando em circulação sacos biodegradáveis, disse hoje à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente e Turismo.

Agostinho da Costa adiantou à Lusa que a decisão já foi tomada em conselho de ministros, aguardando apenas a aprovação final do Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, para que a lei seja publicada no Diário da República.

O governante explicou que logo que Serifo Nhamadjo (que se encontra em tratamento médico no estrangeiro) regresse ao país a lei será promulgada e divulgada.

"Temos de fazer à semelhança do que outros países estão a fazer, por exemplo a Mauritânia e o Gana, entre outros, que já aboliram a importação e o uso de sacos de plástico", afirmou Agostinho da Costa.

As autoridades não têm uma estatística exata da quantidade de sacos de plástico que entra no país mas o secretário de Estado do Ambiente e Turismo diz serem "toneladas e toneladas todos os anos".

"O governo não tem uma ideia exata da quantidade de sacos plástico que entra no nosso país, mas até isso não é o mais importante. O que sabemos é que há toneladas e toneladas de sacos de plástico no nosso país, mesmo passeando pelas ruas constatamos sacos de plástico por todo lado. Isso não dignifica uma cidade", sustentou Agostinho da Costa.

"Os sacos plásticos dão cabo dos solos. Se continuarmos a importar sacos de plástico vamos comprometer a nossa agricultura. Um saco de plástico dura 450 anos até se decompor totalmente", precisou o secretário de Estado do Ambiente e Turismo, anunciando medidas alternativas.

"Já estamos a providenciar a confeção de sacos biodegradáveis para substituir os atuais sacos que temos. Logo que a medida tenha sido adotada em forma de lei iremos pôr em circulação os novos sacos biodegradáveis", acrescentou, salientando que esses sacos serão confecionados no país.

"São sacos fabricados pela nossa gente, o que incentiva a criatividade e aumenta os rendimentos", frisou.

Nos últimos dias a Imprensa Nacional iniciou já uma campanha televisiva anunciando a produção de sacos de papel.

MB // APN

Federação de Futebol da Guiné-Bissau cancela licenças de agentes

03 de Abril de 2013, 16:21

Bissau, 03 abr (Lusa) - A Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) decidiu cancelar todas as licenças de agentes de jogadores emitidas no país e dá até ao fim de abril para que estes regularizem a situação.

Em comunicado da Federação, assinado pelo presidente da Manuel Nascimento Lopes (Manelinho), a que a agência Lusa teve hoje acesso, lê-se que a medida foi adotada como resposta ao surgimento de cada vez mais licenças de agentes de jogadores de origem duvidosa.

"A Federação constata a proliferação de existência de licenças emitidas aos agentes de jogadores credenciados junto à FIFA, alguns até com legalidade duvidosa, situação que vem merecendo uma atenção particular e que deve de ser corrigida urgentemente", diz o comunicado.

Consultando a página da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) na internet vê-se que a Guiné-Bissau conta com 39 agentes de jogadores de futebol, enquanto Angola possui apenas sete, Cabo Verde (02), Moçambique (06) e o Senegal (28).

A Guiné-Bissau tem mais agentes de jogadores de que a Nigéria, atual campeão de África em futebol, que conta com 35 agentes de futebol credenciados junto da FIFA. Portugal tem 71 agentes de jogadores de futebol.

Para por cobro à proliferação de licenças, a Federação informa ter decidido suspender esses documentos "supostamente emitidos pela Federação" e convida os visados a regularizarem a situação até ao dia 30.

A página da FIFA informa que o organismo não é responsável pela emissão de licenças de agentes de jogadores desde 2001.

"A FIFA não licencia agentes de jogadores desde 2001. Os agentes são licenciados diretamente pela Federação do seu país. Portanto, não existem agentes FIFA"´, sublinha-se no sítio do organismo que gere o futebol mundial.

MB // NFO

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