Angola começa a
exportar gás natural no segundo semestre -- ministro dos Petróleos
17 de Maio de 2013,
14:01
Luanda, 17 mai
(Lusa) - O ministro angolano dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, disse hoje
em Luanda que Angola poderá iniciar a sua primeira exportação de gás natural
ainda no segundo semestre deste ano.
Botelho de
Vasconcelos falava à agência Lusa à margem de uma conferência internacional,
realizada pela consultora KPMG, sobre "Eficiência Energética e
Desenvolvimento Sustentável", da qual procedeu à abertura.
O responsável pela
pasta dos Petróleos em Angola disse ainda que "alguns problemas técnicos,
em termos de conceção do 'design' de engenharia" estiveram na base dos
sucessivos adiamentos do arranque do projeto, cujo início estava previsto para
o primeiro trimestre de 2012.
Segundo o ministro,
"foi necessário fazer-se uma reanálise completa e isso levou algum
tempo".
"Nós cremos
que a situação está praticamente a chegar ao seu final e esperamos que no
segundo semestre deste ano possamos iniciar a exportação de gás natural",
sublinhando que "houve necessidade de fazer testes aos equipamentos,
porque eles não estavam a corresponder às exigências técnicas dos mesmos, o que
atrasou o projeto", disse.
"Os
equipamentos foram sendo reavaliados e neste momento esta reavaliação irá
permitir que eles entrem em funcionamento normal", acrescentou Botelho de
Vasconcelos.
Em finais de abril
deste ano, o diretor do Desenvolvimento do Projeto Angola LNG, Modesto
Laurentino Silva, citado pelo Jornal de Angola, disse que os resultados dos
testes de processamento que decorrem na fábrica, localizada no município do
Soyo, província do Zaire, no norte do país, estavam a condicionar o primeiro
carregamento de gás natural liquefeito.
O projeto constitui
o maior investimento feito após a independência em Angola, no valor global de 8
mil milhões de euros.
Em janeiro de 2012,
em comunicado de imprensa, a Sonangol anunciou que o projeto Angola LNG devia
começar a produzir gás até ao final do primeiro trimestre e que os equipamentos
já se encontravam na fase de testes.
Cerca de três meses
depois, a nova data foi avançada pelo ministro dos Petróleos, Botelho de
Vasconcelos, que remeteu a primeira exportação para finais de junho.
Botelho de
Vasconcelos disse então que o teste do primeiro carregamento seria efetuado em
maio.
Os planos iniciais
de exportação do gás natural angolano apontavam para o mercado norte-americano,
mas as recentes descobertas deste combustível nos Estados Unidos obrigaram
Angola a redirecionar o mercado de exportação, tendo optado pelo asiático, dada
a competitiva diferença de preços.
NME (EL) // APN
Incêndio em
gabinete de ministro angolano provoca apenas estragos materiais
17 de Maio de 2013,
09:33
Luanda, 17 mai
(Lusa) -- Um incêndio deflagrou hoje de manhã, em Luanda, no gabinete do
ministro das Relações Exteriores de Angola, mas provocou apenas estragos
materiais, disse à Lusa o porta-voz do ministério.
Segundo Mário
Augusto, o incêndio começou por volta das 10:20 locais (mesma hora em Lisboa),
devido a um curto-circuito no gabinete e foi prontamente combatido pelos
bombeiros de Luanda.
O ministro Georges
Chicoti estava no gabinete, mas não sofreu qualquer ferimento.
O incêndio obrigou
ao atraso da cerimónia que estava prevista para as 11:00, em que Georges
Chicoti vai empossar o novo secretário-geral do ministério e nomear
embaixadores e cônsules.
Mário Augusto
acrescentou que o incêndio afetou, igualmente, iniciativas programadas no
âmbito da visita oficial do vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba,
Ricardo Cabrisas Ruiz, que chegou hoje a Angola.
Ricardo Cabrisas
Ruiz vai manter uma série de encontros com autoridades angolanas, entre as
quais o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos,
os ministros das Relações Exteriores, Georges Chicoti, das Finanças, Armando
Manuel, da Energia e Águas, João Baptista Borges, e dos Transportes, Augusto da
Silva Tomás.
EL/CSR // VM
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