Cassette inculpando
os acusados foi apresentada em tribunal
Coque Mukuta – Voz da
América
O julgamento do
chamado “caso Quim Ribeiro” prosseguiu Terça-feira em Luanda mas já não é
provável que uma decisão do tribunal seja conhecida em breve tal como o
procurador-geral da República, João Maria de Sousa, disse em Janeiro último.
Na altura Sousa disse que a decisão final do referido caso podia ser conhecida
nos primeiros três meses do ano em curso.
O processo, que ficou conhecido como “Caso Quim Ribeiro”, envolve o antigo
comandante da Polícia Nacional em Luanda, Joaquim Vieira Ribeiro, e mais 20
efectivos da corporação, acusados de estarem envolvidos na apropriação
indevida, em Agosto de 2009, de valores desviados do Banco Nacional de Angola
(BNA) e de terem assassinado um oficial superior da Polícia e um funcionário
dos Serviços Prisionais, a 21 de Outubro de 2010.
Na sessão de Terça-feira foi apresentada uma cassete que alegadamente confirma
que os réus estão implicados no assassinato do Domingos Francisco João mais
conhecido por Joãozinho.
O assunto veio a público devido a uma suposta denúncia efectuada precisamente
Domingos Francisco João “Joãozinho”, então oficial superior da Policia Nacional
destacado na Divisão de Viana.
Na Terça-feira o tribunal analisou uma requerimento da defesa em relação à
detenção da família Pintinho, suposta proprietária do dinheiro que o magistério
público diz ser do estado
Entre outas figuras de destaca a serem julgadas conta-se António João,
ex-director provincial da Investigação Criminal e João Caricoco Adolfo Pedro,
que respondia pelo sector de buscas e capturas.
O julgamento é um dos mais demorados e sensacionais de sempre em Angola e o seu
desfecho é aguardado com ansiedade a todos os níveis da sociedade Luandense.
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