quarta-feira, 22 de maio de 2013

MOÇAMBIQUE REITERA APOIO A RAMOS HORTA NA “PACIFICAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU”



LAS – VM - Lusa

Maputo, 22 mai (Lusa) - O Governo moçambicano reiterou hoje o apoio aos esforços do representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, "na pacificação" daquele país e defendeu que uma solução duradoura terá que ser encontrada internamente.

A declaração foi feita pelo primeiro-ministro moçambicano, Alberto Vaquina, na abertura da XIV reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), hoje, em Maputo.

"Reiteramos o nosso apoio ao antigo Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta nos esforços de pacificação e de busca da estabilidade na Guiné-Bissau", disse Vaquina.

"A solução sustentável e duradoura" para a questão da Guiné-Bissau "só pode ser encontrada internamente", acrescentou o primeiro-ministro de Moçambique, que fez votos para que aquele país "volte o mais breve possível para o convívio" da CPLP.

A Guiné-Bissau está ausente desta reunião, que junta ministros da Defesa, ou seus representantes, dos estados membros da comunidade lusófona.

"A língua portuguesa é um pretexto comum que tece a solidariedade e a amizade entre os nossos povos", disse Alberto Vaquina.

Na sua intervenção, o ministro cabo-verdiano Jorge Araújo, presidente cessante do Fórum da Defesa da CPLP propôs um novo tipo de funcionamento das reuniões, apoiado nas novas tecnologias, face às restrições orçamentais existentes no seio da comunidade.

Na reunião, participa o ministro da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco.

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