LAS – VM - Lusa
Maputo, 22 mai
(Lusa) - O Governo moçambicano reiterou hoje o apoio aos esforços do
representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta,
"na pacificação" daquele país e defendeu que uma solução duradoura
terá que ser encontrada internamente.
A declaração foi
feita pelo primeiro-ministro moçambicano, Alberto Vaquina, na abertura da XIV
reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP), hoje, em Maputo.
"Reiteramos o
nosso apoio ao antigo Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta nos esforços
de pacificação e de busca da estabilidade na Guiné-Bissau", disse Vaquina.
"A solução
sustentável e duradoura" para a questão da Guiné-Bissau "só pode ser
encontrada internamente", acrescentou o primeiro-ministro de Moçambique,
que fez votos para que aquele país "volte o mais breve possível para o
convívio" da CPLP.
A Guiné-Bissau está
ausente desta reunião, que junta ministros da Defesa, ou seus representantes,
dos estados membros da comunidade lusófona.
"A língua
portuguesa é um pretexto comum que tece a solidariedade e a amizade entre os
nossos povos", disse Alberto Vaquina.
Na sua intervenção,
o ministro cabo-verdiano Jorge Araújo, presidente cessante do Fórum da Defesa
da CPLP propôs um novo tipo de funcionamento das reuniões, apoiado nas novas
tecnologias, face às restrições orçamentais existentes no seio da comunidade.
Na reunião,
participa o ministro da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco.
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