quarta-feira, 8 de maio de 2013

SITUAÇÃO ECONÓMICA EM PORTUGAL, FRANÇA E CHIPRE EM DETERIORAÇÃO - Ifo




MC – PDF - Lusa

Portugal, França e Chipre são os únicos países da zona euro em que a situação económica se vai deteriorar nos próximos meses, segundo um estudo hoje divulgado pelo Instituto de Investigação Económica alemão (Ifo).

Em relação às expetativas para os próximos seis meses na zona euro, o Ifo refere que estas se mantêm positivas na maioria dos países, mas que os economistas preveem uma deterioração da situação económica em Portugal, França e Chipre.

Na maioria dos países da zona euro, a situação deteriorou-se no início do segundo trimestre deste ano, refere o Ifo, adiantando que a avaliação está nos níveis mais baixos da escala em Portugal, Grécia e Chipre e no nível imediato em Itália e Espanha.

“Uma retoma da economia na zona euro ainda não começou”, refere ainda o instituto alemão, que adianta que as economias da Alemanha e da Estónia foram as únicas da zona euro que apresentaram uma avaliação satisfatória.

O Ifo anunciou hoje que o índice Ifo de conjuntura para a zona euro no segundo trimestre deste ano se mantém num “nível baixo”, inalterado em 95,1 no segundo trimestre deste ano face ao primeiro trimestre.

O índice Ifo para a atual situação económica da zona euro desceu de 95,1 no primeiro trimestre para 92,3 no segundo trimestre, mantendo-se abaixo da barreira dos 100 pontos, considerado nível satisfatório.

Em relação ao índice de expetativas para a zona euro este subiu de 95,1 no primeiro trimestre para 96,7 no segundo trimestre, também abaixo dos 100 pontos.

Os economistas contactados pelo Ifo também reviram em baixa a taxa de inflação na zona euro em 2013, tendo passado de uma estimativa de 2,1% para 1,9%.

Para os próximos seis meses, os economistas contactados pelo Ifo preveem ainda uma ligeira subida das taxas de juro de longo prazo, mas não nos “países em crise”, onde estimam que ainda venham a descer, e uma apreciação do dólar face ao euro.

A análise do Ifo para a zona euro foi feita com base em respostas de 317 economistas e faz parte de um estudo sobre a situação económica mundial, com base em questionários a organizações mundiais e nacionais em diferentes países.

Sem comentários:

Mais lidas da semana