MBA (IG) APN - Lusa
Luanda, 22 mai
(Lusa) - A companhia aérea nacional de Angola (TAAG) já cumpre 100% das
recomendações da Associação Internacional de Transportadoras Aéreas, disse hoje
o diretor de qualidade da empresa angolana, salientando a modernização que
feita na empresa.
A adoção de 100%
das recomendações representa a implementação das melhoras práticas sobre a
gestão operacional e a segurança, o que permite à companhia renovar o seu
certificado, disse o responsável da empresa liderada por Pimentel Araújo.
"As áreas
inspecionadas são as da organização e controlo de qualidade e segurança do
sistema de operações, operações de voos, despacho operacional, manutenção e engenharia,
tripulação, 'cockpit', operações em terra, operações de carga e segurança
contra atos ilegais", acrescentou Joaquim Fortes.
Desde 2008, a empresa tem vindo a
passar por uma refundação, que passa por um vasto processo de modernização e
adaptação dos seus procedimentos às melhores práticas internacionais, salientou
a mesma fonte.
As transportadoras
aéreas de Moçambique e de São Tomé e Príncipe continuam proibidas de operar na
União Europeia (UE) e a angolana TAAG mantém as restrições impostas, segundo a
última lista da segurança aérea, divulgada em Bruxelas em dezembro do ano
passado.
Segundo a lista
europeia, estão proibidas de operar na UE um total de 287 companhias aéreas,
certificadas em 20 países: Afeganistão, Angola, Benim, Cazaquistão (com exceção
de uma transportadora que opera com restrições e sob determinadas condições),
Eritreia, Filipinas, Gabão (com exceção de três transportadoras que operam com
restrições e sob determinadas condições), Guiné Equatorial, Indonésia (com
exceção de seis transportadoras), Djibuti, Libéria, Moçambique, Quirguistão,
São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, República Democrática do Congo, República do
Congo, Suazilândia, Sudão e Zâmbia.
A lista da
segurança aérea proíbe ainda os voos da Blue Wing Airlines do Suriname, da
Meridian Airways do Gana e da Conviasa da Venezuela.
Outras dez
transportadoras aéreas são objeto de restrições operacionais, estando apenas
autorizadas a realizar voos com destino à UE sob condições estritas: a Air
Astana do Cazaquistão, a Afrijet, a Gabon Airlines e a SN2AG do Gabão, a Air
Koryo da República Popular Democrática da Coreia e a Airlift International do
Gana, bem como a Air Service Comores, a Iran Air, a TAAG-Linhas Aéreas de
Angola e a Air Madagáscar.
"A Comissão
não poupará esforços para ajudar os países incluídos na lista de segurança a
criar a capacidade técnica e administrativa necessária para superarem os seus
problemas de segurança da forma mais rápida e eficaz possível", disse o
comissário europeu para os Transportes, Siim Kallas.
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