quarta-feira, 22 de maio de 2013

Transportadora aérea angolana cumpre 100% das recomendações internacionais



MBA (IG) APN - Lusa

Luanda, 22 mai (Lusa) - A companhia aérea nacional de Angola (TAAG) já cumpre 100% das recomendações da Associação Internacional de Transportadoras Aéreas, disse hoje o diretor de qualidade da empresa angolana, salientando a modernização que feita na empresa.

A adoção de 100% das recomendações representa a implementação das melhoras práticas sobre a gestão operacional e a segurança, o que permite à companhia renovar o seu certificado, disse o responsável da empresa liderada por Pimentel Araújo.

"As áreas inspecionadas são as da organização e controlo de qualidade e segurança do sistema de operações, operações de voos, despacho operacional, manutenção e engenharia, tripulação, 'cockpit', operações em terra, operações de carga e segurança contra atos ilegais", acrescentou Joaquim Fortes.

Desde 2008, a empresa tem vindo a passar por uma refundação, que passa por um vasto processo de modernização e adaptação dos seus procedimentos às melhores práticas internacionais, salientou a mesma fonte.

As transportadoras aéreas de Moçambique e de São Tomé e Príncipe continuam proibidas de operar na União Europeia (UE) e a angolana TAAG mantém as restrições impostas, segundo a última lista da segurança aérea, divulgada em Bruxelas em dezembro do ano passado.

Segundo a lista europeia, estão proibidas de operar na UE um total de 287 companhias aéreas, certificadas em 20 países: Afeganistão, Angola, Benim, Cazaquistão (com exceção de uma transportadora que opera com restrições e sob determinadas condições), Eritreia, Filipinas, Gabão (com exceção de três transportadoras que operam com restrições e sob determinadas condições), Guiné Equatorial, Indonésia (com exceção de seis transportadoras), Djibuti, Libéria, Moçambique, Quirguistão, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, República Democrática do Congo, República do Congo, Suazilândia, Sudão e Zâmbia.

A lista da segurança aérea proíbe ainda os voos da Blue Wing Airlines do Suriname, da Meridian Airways do Gana e da Conviasa da Venezuela.

Outras dez transportadoras aéreas são objeto de restrições operacionais, estando apenas autorizadas a realizar voos com destino à UE sob condições estritas: a Air Astana do Cazaquistão, a Afrijet, a Gabon Airlines e a SN2AG do Gabão, a Air Koryo da República Popular Democrática da Coreia e a Airlift International do Gana, bem como a Air Service Comores, a Iran Air, a TAAG-Linhas Aéreas de Angola e a Air Madagáscar.

"A Comissão não poupará esforços para ajudar os países incluídos na lista de segurança a criar a capacidade técnica e administrativa necessária para superarem os seus problemas de segurança da forma mais rápida e eficaz possível", disse o comissário europeu para os Transportes, Siim Kallas.

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