quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ameaça de fundamentalistas islâmicos do Mali pode infiltrar-se na Guiné-Bissau




Bissau – O Presidente de transição advertiu, esta terça-feira, 18 de Junho, para que as ameaças de grupos fundamentalistas islâmicos do Mali possam infiltrar-se na Guiné-Bissau.

Falando à PNN durante a cerimónia de tomada de posse de quatro membros do Governo, recentemente remodelado, o Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, sublinhou que a situação que se vive no Mali pode infiltrar-se na Guiné-Bissau, tendo solicitado a colaboração do país, através do Ministério do Interior, com outros países da sub-região. 

«Existem muitos tráficos e delinquências. Com as ameaças, aquilo que se vive no Mali pode atingir o nosso país. Por isso devemos colaborar e em articulação com os países vizinhos», disse Serifo Nhamadjo.

Dirigindo-se ao ministro do Interior, o Presidente de transição pediu maior dedicação e determinação no combate aos bandidos e às práticas de «divisão e de intriga» entre os guineenses.

Ao ministro da Defesa Nacional, Serifo Nhamadjo pediu uma verdadeira reforma e a criação de necessárias condições para a protecção do território nacional.

Quanto ao ministro da Energia, o Presidente de transição falou sobre a resolução de problemas de falta de energia, para que esta atinja todas as regiões do país. 

«Sei que não vai ter muito tempo mas a gestão corrente do bem que terá nas mãos tem que ser persistente e fazer com que, cada vez mais, se melhore o fornecimento da energia para os guineenses», disse o Chefe de Estado.

Relativamente ao fracasso da campanha de comercialização da castanha de caju, Serifo Nhamadjo disse que pretende ver concluída a acção, de uma forma satisfatória. 

«Há situações, há jogos de interesses, muitas desinformações com grandes prejuízos para os agricultores, mas quero ver o Governo unido nesta luta para arranjar solução, porque esta é a tarefa da governação», advertiu o Presidente.

Sobre o comportamento de alguns membros do Governo de transição, Serifo Nhamadjo lembrou que a decisão tomada em Conselho de Ministros não pode ser colocada em causa devido a um só membro do Governo, ainda que fosse o Primeiro-ministro. O Chefe de Estado terminou com um aviso acerca do problema da campanha de comercialização do caju, que, na sua opinião, não pode ser encarado de ânimo leve.

(c) PNN Portuguese News Network

1 comentário:

Anónimo disse...

E NORMAL QUE VENHAM A GUINE PORQUE NAO TEMOS NENHUM GOVERNO A NAO SER ESTE BANDO ARMADO QUE ESPANCA TORTURA E ASSASSINA OS SEU

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