Arão Ndipa – Voz da
América
O número de vítimas
também tem vindo a aumentar
LUANDA — Os
números apresentados esta semana pelas autoridades angolanas sobre o estado de
prevalência do VHI Sida do país traduzem a falta de coordenação entre as várias
instituições envolvidas na árdua tarefa de travar a progressão da epidemia que
tem sido responsável pelo índice de mortalidade.
Em causa está a falta de estudos profundos e conjugados uma vez que os dados
oficiais anunciados durante as jornadas técnicas e científicas não coincidem
com os dados em posse da rede de organizações não-governamentais que trabalham
com as pessoas portadoras do VIH.
O governo angolano estima que no país existem mais de 300 mil portadores do VIH
Sida. Deste numero cerca de 54 mil tem aderido ao tratamento retroviral.
As organizações da sociedade civil, entretanto, não concordam com estas
estimativas e revelam que cerca de meio milhão de angolanos estão infectados, e
o número de vítimas também tem vindo a aumentar sobre tudo nas comunidades
menos informadas.
Nesta conformidade os vários organismos que trabalham neste sector da saúde concluíram
ser indiscutível que as acções de prevenção devem transformar-se em compromisso
transversais, o que significa que devem estar envolvidos nestas actividades
vários sectores da vida social.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos António Feijó, vice-presidente da
comissão científica, Hélder dos Santos, especialista em doenças transmissíveis
e a psicóloga clínica, Júlia dos Santos.
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