Jornal i - Lusa
Vinte polícias
foram feridos por pedras ou estilhaços de vidros
O Brasil viveu esta
noite o maior conjunto de protestos de rua das últimas décadas. Só no Rio de
Janeiro, mais de 100 mil pessoas saíram à rua, em protesto contra o aumento dos
preços dos transportes e os gastos com o Mundial de futebol em detrimento dos serviços
públicos.
A Polícia do Rio de
Janeiro dispersou no início da madrugada de hoje os manifestantes remanescentes
que estavam a ocupar o prédio da Assembleia Legislativa, no centro da cidade.
De acordo com a
Secretaria de Segurança, 20 polícias foram feridos por pedras ou estilhaços de
vidros. Oito manifestantes também ficaram feridos, dois deles com ferimentos de
bala, segundo "O Globo".
A confusão foi
iniciada por um grupo de dissidentes da manifestação inicial.
Um pequeno grupo
dispersou-se da grande massa e ateou fogo em dois carros, atirou pedras e
lançou tintas de spray contra as colunas do edifício histórico da Assembleia
Legislativa.
A confusão só foi
controlada com a chegada da tropa de Choque da Polícia do Rio de Janeiro. Os
polícias usaram bombas de gás lacrimogéneo e balas de borracha para dispersar
os manifestantes, de acordo com o jornal "O Globo".
Nas redes sociais,
diversas pessoas que participaram dos protestos pacíficos durante o final da
tarde repudiaram os actos de vandalismo registrados no final e ressaltaram que
esta pequena minoria não os representa.
Em São Paulo, onde
se manifestaram cerca de 65 mil pessoas, as detenções de pessoas que levavam
vinagre deram origem à “Marcha pela legalização do Vinagre” ou “A revolta do
vinagre”. O nome surge porque os manifestantes têm usado panos molhados com
vinagre perto da cara como protecção contra os efeitos do gás lacrimogénio
usado pela polícia e alguns acabaram detidos por usarem este produto.
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