segunda-feira, 24 de junho de 2013

Portugal: PRIMEIRO-MINISTRO VAIADO EM ÉVORA À CHEGADA À EMBRAER



Jornal i - Lusa

Os manifestantes, em que se incluíam dirigentes da União dos Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afeta à CGTP, foram mantidos pela PSP a uma distância considerável da sede da Embraer

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi hoje apupado, em Évora, por algumas dezenas de pessoas, à chegada para uma visita às duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer.

Os manifestantes, alguns deles empunhando bandeiras da CGTP e da Fenprof, estavam concentrados na variante que dá acesso às instalações da Embraer, no Parque da Indústria Aeronáutica de Évora, a alguma distância do edifício da administração.

À chegada do chefe do executivo, às 15:45 (com 45 minutos de atraso em relação à hora prevista) e sob intenso calor, os manifestantes empunharam cartazes e entoaram palavras de ordem contra o Governo, como "Está na hora de o governo ir embora", "É preciso, é urgente, correr com esta gente" e "É preciso mudar de política e de governo".

Os manifestantes, em que se incluíam dirigentes da União dos Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afeta à CGTP, foram mantidos pela PSP a uma distância considerável da sede da Embraer e começaram a desmobilizar depois de Passos Coelho ter entrado no edifício da administração, sem prestar declarações aos jornalistas.

O chefe do governo está acompanhado pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.

Inauguradas a 21 de setembro de 2012, pelo Presidente da República, Cavaco Silva, as duas fábricas da Embraer, a terceira maior construtora aeronáutica do mundo, representaram um investimento de quase 180 milhões de euros, tendo já sido concretizadas as primeiras exportações para o Brasil.

Uma das fábricas é de estruturas metálicas (partes de asas) e a outra de materiais compósitos (componentes para caudas).

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