Jornal i - Lusa
Os manifestantes,
em que se incluíam dirigentes da União dos Sindicatos do Distrito de Évora
(USDE), afeta à CGTP, foram mantidos pela PSP a uma distância considerável da
sede da Embraer
O
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi hoje apupado, em Évora, por algumas
dezenas de pessoas, à chegada para uma visita às duas fábricas da construtora
aeronáutica brasileira Embraer.
Os manifestantes,
alguns deles empunhando bandeiras da CGTP e da Fenprof, estavam concentrados na
variante que dá acesso às instalações da Embraer, no Parque da Indústria
Aeronáutica de Évora, a alguma distância do edifício da administração.
À chegada do chefe
do executivo, às 15:45 (com 45 minutos de atraso em relação à hora prevista) e
sob intenso calor, os manifestantes empunharam cartazes e entoaram palavras de
ordem contra o Governo, como "Está na hora de o governo ir embora",
"É preciso, é urgente, correr com esta gente" e "É preciso mudar
de política e de governo".
Os manifestantes,
em que se incluíam dirigentes da União dos Sindicatos do Distrito de Évora
(USDE), afeta à CGTP, foram mantidos pela PSP a uma distância considerável da
sede da Embraer e começaram a desmobilizar depois de Passos Coelho ter entrado
no edifício da administração, sem prestar declarações aos jornalistas.
O chefe do governo
está acompanhado pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
Inauguradas a 21 de
setembro de 2012, pelo Presidente da República, Cavaco Silva, as duas fábricas
da Embraer, a terceira maior construtora aeronáutica do mundo, representaram um
investimento de quase 180 milhões de euros, tendo já sido concretizadas as
primeiras exportações para o Brasil.
Uma das fábricas é
de estruturas metálicas (partes de asas) e a outra de materiais compósitos
(componentes para caudas).
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