Notícias ao Minuto
- Lusa
Angola defendeu na
quinta-feira, em Malabo, o "comprometimento comum" dos Estados
membros da Comissão do Golfo da Guiné (CGG) na paz e segurança naquela região,
palco de crescentes casos de pirataria marítima.
A posição de Luanda
foi expressa pelo ministro das Relações Exteriores na abertura dos trabalhos da
VIII sessão do Conselho de Ministros da CGG, que antecede a III Cimeira de
Chefes de Estado e de Governo, que se realiza no sábado.
Georges Chikoti,
que interveio na qualidade de presidente do Conselho de Ministros da CGG,
sublinhou que a agenda destinada à III Cimeira "contempla questões de suma
importância à vida da organização, para transformá-la cada vez mais num fórum
de concertação e ação coletiva, que tenha a estabilidade como pilar central em
que assenta o desenvolvimento económico e social dos Estados membros e povos".
Segundo um
comunicado do MIREX enviado à Lusa, Georges Chikoti, reiterou ainda a
"determinação" de Angola em manter a sua vocação de ser um
"fator de Paz, estabilidade e desenvolvimento no continente", através
das organizações sub-regionais a que pertence, nomeadamente a CGG.
Georges Chikoti
frisou que "a pirataria, o roubo à mão armada no espaço marítimo da
organização e outros atos ilícitos praticados no mar" constituem uma das
principais preocupações dos Estados membros da CGG.
No decorrer dos
trabalhos, Angola passará a presidência da CGG à Guiné Equatorial.
A CGG foi criada em
1999 e integra Angola, Camarões, Gabão, Guiné Equatorial, Nigéria, República do
Congo, República do Congo Democrático e São Tomé e Príncipe.
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