sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ANGOLA PEDE “COMPROMETIMENTO COMUM” NA PAZ NO GOLFO DA GUINÉ

 


 
Angola defendeu na quinta-feira, em Malabo, o "comprometimento comum" dos Estados membros da Comissão do Golfo da Guiné (CGG) na paz e segurança naquela região, palco de crescentes casos de pirataria marítima.
 
A posição de Luanda foi expressa pelo ministro das Relações Exteriores na abertura dos trabalhos da VIII sessão do Conselho de Ministros da CGG, que antecede a III Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, que se realiza no sábado.
 
Georges Chikoti, que interveio na qualidade de presidente do Conselho de Ministros da CGG, sublinhou que a agenda destinada à III Cimeira "contempla questões de suma importância à vida da organização, para transformá-la cada vez mais num fórum de concertação e ação coletiva, que tenha a estabilidade como pilar central em que assenta o desenvolvimento económico e social dos Estados membros e povos".
 
Segundo um comunicado do MIREX enviado à Lusa, Georges Chikoti, reiterou ainda a "determinação" de Angola em manter a sua vocação de ser um "fator de Paz, estabilidade e desenvolvimento no continente", através das organizações sub-regionais a que pertence, nomeadamente a CGG.
 
Georges Chikoti frisou que "a pirataria, o roubo à mão armada no espaço marítimo da organização e outros atos ilícitos praticados no mar" constituem uma das principais preocupações dos Estados membros da CGG.
 
No decorrer dos trabalhos, Angola passará a presidência da CGG à Guiné Equatorial.
 
A CGG foi criada em 1999 e integra Angola, Camarões, Gabão, Guiné Equatorial, Nigéria, República do Congo, República do Congo Democrático e São Tomé e Príncipe.
 

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