O assalto dos políticos
ao parasitismo com as denominadas subvenções vitalícias continua com o maior
dos descaramentos, espoliando os portugueses em benefício de benesses que as
suas máfias partidárias legislam na Assembleia da República a seu bel-prazer e
usufruto ganancioso. Qualquer deles, dos partidos do arco do poder, ou
deputados, garante para si muitas dezenas de milhares de euros anuais até à
morte só porque ocuparam cargos governamentais, na Presidência da República ou
como deputados, o que é inadmissivel, imoral, um roubo descarado, que muitos portugueses
caracterisam como "escandalosa chulice”.
Veio agora a
notícia – transcrita em baixo – sobre um “ajuste das referidas subvenções vitalícias
dos políticos aos sacrificios dos portugueses”. O ministro Maduro anunciou com
o maior dos desplantes. Como se tivessem decidido algo de transcendente, de
decente. O descaramento destes parasitas é redobrado porque na realidade é
totalmente descabido que os políticos assegurem para si pensões vitalícias e outras
mordomias imorais e absolutamente indecentes à custa dos contribuintes
portugueses e da miséria em que a maioria mal sobrevive. O que Maduro devia
anunciar era a anulação de toda a espécie de subvenções e mordomias dos da sua
casta política parasitária. Essa era a decência e o sinal de que ao menos por
uma vez seriam razoáveis e honestos. Mas não, em vez disso vem com palavras
manhosas falar de um “ajuste” que decerto será infimo e minimamente comportável
nas escalas das suas ganâncias. O parasitarismo continua por parte destes políticos
profissionais e similares que esbulham sistemáticamente a riqueza que os
portugueses produzem com todas as dificuldades inerentes a um país entregue a máfias
partidárias, corruptas da pior espécie.
O simples facto de
estes individuos fazerem parte daquelas máfias partidárias é por si só uma
vantagem enorme para os seus curriculos, fazerem parte de governos ou serem
deputados também o é. A promiscuidade em que têm oportunidade de conviver com
grandes grupos económicos é só por si vantajosa e não é raro saber-se que
depois de sairem dos cargos governativos e partidários são recrutados por esses
grandes grupos económicos com abastados vencimentos e prémios que chegam a milhões
de euros. Além do mais os seus comparsas partidários têm quase sempre o cuidado
de lhes garantir altos cargos em institutos do governo e similares. Como se
diz: “ficam com o tacho garantido para o resto da vida”. Isso, por si só, é
mais que uma “subvenção vitalícia”. Então qual é a moralidade desta “vitalícia”
de que Maduro fala? Esbulho. Parasitarismo, roubo. (Redação PG – CT)
Governo vai ajustar
subvenções vitalícias dos políticos aos sacrifícios dos portugueses
O ministro-adjunto
e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, assegurou hoje que o
Governo vai ajustar as subvenções vitalícias dos políticos "de forma equivalente"
às dificuldades e aos sacrifícios que são pedidos a todos os portugueses.
De acordo com a
edição de hoje do jornal Público, o Ministério das Finanças admite cortar nas
subvenções dos políticos, estando previsto que o Orçamento do Estado para 2014
afete as subvenções pagas a cerca de 400 ex-titulares de cargos políticos,
estando em cima da mesa uma redução superior a 10%.
Hoje, à margem da
tomada de posse de Emídio Gomes enquanto presidente da Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Poiares Maduro foi questionado
sobre as subvenções vitalícias dos políticos, tendo assegurado que "o
Governo ajustará as subvenções vitalícias dos políticos de forma equivalente
aos sofrimentos e às dificuldades e aos sacrifícios que são pedidos a todos os
portugueses".
O ministro começou
por notar que estas subvenções são apenas aplicáveis a pessoas que exerceram
cargos políticos até 2005. (Lusa)
Sem comentários:
Enviar um comentário