O Brasil esteve e está a ferro e fogo por causa da chegada de médicos estrangeiros que irão suprir a carência daqueles profissionais da saúde no interior do país. Lá longe. Na terra do nunca. É que nessas paragens distantes do interior do enorme brasilão, isoladas, médico que se preze não quer lá ir, não quer lá ficar, não quer ali trabalhar. Nada como ter o conforto das cidades medianas ou das grandes metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e muitas outras capitais de estado. Mas os médicos estrangeiros estão nessa disposição. E vão para o interior, onde fazem muita falta e onde se adoeçe e morre mais por falta dos mais básicos cuidados de saúde. Médico é para isso. Se não quer terá de ir para universidade que produza advogados, engenheiros, economistas, banqueiros, etc. É de conhecimento geral que professores e médicos têm mesmo de preencher as lacunas até no interior, na terra do nunca. E isso deveria ser vocacional. Como vocacional deve ser salvar uma vida ou muitas mais nem que seja no esgoto ou em lagoa de piranhas. Mas não, os cómodos médicos querem cómodo. Querem que se lixem os doentes no interior, lá nas terras do nunca, nos confins do brasilão. “Mas olha que não é só isso não”. Diz médico brasileiro que assegura que a classe dos renitentes “deu tiro no pé”. “Olha que também é achaque de racismo e de xenofobia”. Garante. “Tu já viu o que sentem por ver tantos médicos a atirar para o negro?” Racismo? Ué, pode lá ser. “Pois é, meu filho, racismo no Brasil é por demais.” Assegura. “Repara que o maior sururu foi dirigido aos médicos vindos de Cuba. E eles na sua maioria são negros ou ali próximo. É racismo, puro e duro.” Recalcitra este brasileiro desbocado que saberá a verdade e muito sobre as doentes roupagens raciais do país dele. “Xenofobia também se verifica mas não tanto. Confirma isso no exemplo com os médicos que lá chegaram de Portugal. Nada de negros.” Pensemos: para quem não imagina este estado de espírito brasileiro e que até os vê muito cordiais com tudo e todos, muito comunicativos, muito alegres e desempoeirados, a passear e a trabalhar por esta Europa, a lição e certeza deste amigo brasileiro deixa-nos com um amargo de boca e uma desilusão que dói. “Olha que não é só médico que é racista e xenófobo. Isso é o estado de muitos. Basta ver como o negro é maltratado e índio é coisa que já lá estava quando chegaram no achamento mas que querem pôr fora, se necessário chacinar, dar sumiço.” Garante. Se assim é dá tristeza. Brasil, desilusão mil, lá-rá-lá-lá. Isso até dava uma canção deslavada. Limpinho… mas de cor negra.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
BRASIL RACISTA E XENÓFOBO É MATO
O Brasil esteve e está a ferro e fogo por causa da chegada de médicos estrangeiros que irão suprir a carência daqueles profissionais da saúde no interior do país. Lá longe. Na terra do nunca. É que nessas paragens distantes do interior do enorme brasilão, isoladas, médico que se preze não quer lá ir, não quer lá ficar, não quer ali trabalhar. Nada como ter o conforto das cidades medianas ou das grandes metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e muitas outras capitais de estado. Mas os médicos estrangeiros estão nessa disposição. E vão para o interior, onde fazem muita falta e onde se adoeçe e morre mais por falta dos mais básicos cuidados de saúde. Médico é para isso. Se não quer terá de ir para universidade que produza advogados, engenheiros, economistas, banqueiros, etc. É de conhecimento geral que professores e médicos têm mesmo de preencher as lacunas até no interior, na terra do nunca. E isso deveria ser vocacional. Como vocacional deve ser salvar uma vida ou muitas mais nem que seja no esgoto ou em lagoa de piranhas. Mas não, os cómodos médicos querem cómodo. Querem que se lixem os doentes no interior, lá nas terras do nunca, nos confins do brasilão. “Mas olha que não é só isso não”. Diz médico brasileiro que assegura que a classe dos renitentes “deu tiro no pé”. “Olha que também é achaque de racismo e de xenofobia”. Garante. “Tu já viu o que sentem por ver tantos médicos a atirar para o negro?” Racismo? Ué, pode lá ser. “Pois é, meu filho, racismo no Brasil é por demais.” Assegura. “Repara que o maior sururu foi dirigido aos médicos vindos de Cuba. E eles na sua maioria são negros ou ali próximo. É racismo, puro e duro.” Recalcitra este brasileiro desbocado que saberá a verdade e muito sobre as doentes roupagens raciais do país dele. “Xenofobia também se verifica mas não tanto. Confirma isso no exemplo com os médicos que lá chegaram de Portugal. Nada de negros.” Pensemos: para quem não imagina este estado de espírito brasileiro e que até os vê muito cordiais com tudo e todos, muito comunicativos, muito alegres e desempoeirados, a passear e a trabalhar por esta Europa, a lição e certeza deste amigo brasileiro deixa-nos com um amargo de boca e uma desilusão que dói. “Olha que não é só médico que é racista e xenófobo. Isso é o estado de muitos. Basta ver como o negro é maltratado e índio é coisa que já lá estava quando chegaram no achamento mas que querem pôr fora, se necessário chacinar, dar sumiço.” Garante. Se assim é dá tristeza. Brasil, desilusão mil, lá-rá-lá-lá. Isso até dava uma canção deslavada. Limpinho… mas de cor negra.
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1 comentário:
Já sabia que Brasil é racista ,no norte tratam mas os Portugueses e não os querem lá a não ser que sejem muito ricos ,dito por um primo meu que vive lá
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