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Ativista do
Greenpeace participou de protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. No
total, 30 ambientalistas estão detidos na Rússia e mais quatro foram acusados.
Se condenados, podem pegar até 15 anos de prisão.
Pelo menos cinco
ativistas do Greenpeace, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Alminhana
Maciel, foram acusados de pirataria na Rússia por um protesto contra a
exploração de petróleo no Ártico, segundo informações do grupo ambiental. Se
considerados culpados, os ativistas podem pegar até 15 anos de cadeia.
Além da brasileira,
as autoridades russas acusaram outros quatro ativistas, incluindo um britânico,
um finlandês, um russo e um cidadão americano que também tem nacionalidade
sueca.
Os cinco estão
entre os 30 ativistas detidos no mês passado após um protesto no Mar de
Barents, ao norte da Rússia, quando o barco quebra-gelo Arctic Sunrise, do
Greenpeace, se aproximou da plataforma Prirazlomnaya, da gigante estatal do
setor de energia Gazprom. Na ocasião, ativistas tentaram escalar a plataforma,
considerada crucial no âmbito dos esforços da Rússia para explorar recursos
naturais no Ártico. Prirazlomnaya é a primeira plataforma em alto-mar da Rússia
na região e deverá começar a operar no final deste ano.
Na semana passada,
o presidente russo Vladimir Putin declarou que os ativistas "claramente
não são piratas". No entanto, Putin afirmou que eles teriam infringido a
lei internacional ao protestar próximo a uma plataforma petrolífera.
O grupo negou as
acusações dos investigadores russos e defende que a Rússia embarcou ilegalmente
no barco do Greenpeace em águas internacionais. A ONG afirma que o protesto foi
pacífico e não representou nenhuma ameaça. Segundo o Greenpeace, as acusações
não têm fundamento legal.
Os ativistas de 18
países estão detidos nas cidades de Murmansk e Apatity, no norte da Rússia,
aguardando as investigações. Mais acusações contra os outros 28 ativistas devem
ser apresentadas em breve.
ME/afp/rtr
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