TSF
O líder da UGT
suspeita que o Governo tenha motivações políticas para impedir a marcha na
ponte 25 de Abril. Carlos Silva entende que a CGTP já deu garantias suficientes
de segurança.
Carlos Silva disse
esta manhã à TSF que a UGT não vai participar da marcha organizada pela CGTP,
mas considera que estão asseguradas todas as condições para que a intersindical
exerça o direito à manifestação.
«Na minha opinião,
a CGTP já garantiu as medidas de segurança necessárias e também tentou
articular-se com as forças de segurança para garantir a travessia da ponte nas
melhores condições», afirmou.
Para o
secretário-geral da UGT, o «Governo devia ponderar muito bem qual a posição
definitiva que deve ter em relação a esta matéria».
Carlos Silva, em
função da resistência do Governo, admite ainda que partilha da suspeita já
expressa pela CGTP de que o Executivo quer é evitar o impacto que um protesto
com estas características.
«Não há dúvida que
a ponte 25 de Abril tem um forte simbolismo. Lembro que nos tempos em que Cavaco
Silva era primeiro-ministro, foi na ponte 25 de Abril que começaram alguns
protestos que acabaram num ato eleitoral. (...)Julgo que esta é uma medida
política», conclui.
Ontem, o ministro
da Administração Interna reafirmou que não podem ser ignorados os pareceres técnicos
negativos sobre a realização de uma manifestação da CGTP na ponte 25 de Abril.
Questionado pelos
jornalistas, Miguel Macedo não esclareceu, no entanto, se proíbe a marcha em
definitivo.
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