O País (mz)
Para Mazanga, a
luta que a Renamo promete travar resulta da intolerância do Governo e do
incumprimento do Acordo Geral de Paz
Quando faltam cerca
de 40 dias para a realização de eleições autárquicas, a Renamo convocou uma conferência
de imprensa para dizer que está disposta a tudo para salvar a democracia em
Moçambique.
Estes
pronunciamentos vêm dar voz ao seu comunicado divulgado quarta-feira no Jornal
Notícias, contendo ameaças de reeditar a guerra dos 16 anos para inviabilizar
as eleições, caso a Frelimo e o MDM tentem realizá-las.
É que, na referida
mensagem, o partido reiterou a sua intenção de inviabilizar as eleições por discordar
da actual Lei Eleitoral, que abre espaço a alegadas manobras e roubos de votos
pela Frelimo.
“O partido Renamo
deve convocar todas as suas capacidades físicas e intelectuais para defender
a democracia e lutar pela conquista da paz que, neste momento, não obstante o
calar das armas, ainda está a léguas da paz. A paz faz-se com actos concretos e
palpáveis”, disse Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo, acrescentando que “as
armas que estão nas mãos dos seguranças da Renamo são para persuadir aqueles
que acreditam no seu uso, mas que acabam por semear luto e dor nas nossas
famílias”.
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