sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ENGANADOS, PORTUGAL E O SUL DA EUROPA ENTREGOU OS PODERES A TRAIDORES

 


OE apresentado na AR é um logro servil aos Mercados e ao grande capital
 
O debate sobre o Orçamento de Estado vem demonstrar que o governo e o presidente da República continuam empenhados em servirem os mercados, o grande capital, as corporações nacionais e globais que estão apostados em dominar e explorar os povos e seus respetivos países. Portugal está entregue a agentes que relegam o patriotismo para a distância contrária à proximidade dos interesses do capital nacional e estrangeiro.
 
O esclavagismo do século XXI está em marcha e os povos adormecidos pelas mentiras, pelos enganos ditados por políticos sem escrúpulos quase nada mais fazem senão entregar-lhes os poderes. A Europa do Sul vive momentos terríveis a que Portugal não escapa nem tem escapado. Prova disso é este Orçamento de Estado que repetidamente exige sacrifícios aos portugueses recorrendo à política do medo, das chantagens. Até quando os portugueses, os povos da Europa do Sul vão permitir este avanço desumano dos traidores das suas nações?
 
Não basta interromper ministros nos Parlamentos (como hoje em Portugal), não basta ser dialogantes com os que traem os povos, alguma coisa deve ser feita com plenos resultados. Com resultados correspondentes à retoma das soberanias, da democracia, do cumprimento dos Direitos Humanos para a construção de uma Europa Livre da usura dos Mercados, dos banqueiros desonestos, dos políticos corruptos, dos traidores das nações europeias. O sul da Europa tem de avançar, e Portugal também. Este Orçamento de Estado, apresentado na AR é um logro servil aos Mercados e ao grande capital. Basta.
 
Redação PG – CT
 
Portas interrompido por protestos nas galerias
 
O discurso de encerramento do debate do Orçamento de Estado pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, foi interrompido por um grupo de manifestantes presentes nas galerias da Assembleia da República.
 
O grupo com alguns manifestantes reagiu ao início do discurso de Paulo Portas gritando "gatunos", "assassinos" e "fascista" tendo sido retirado das galerias pela Polícia.
 
Jornal de Notícias
 
"Dia nacional de indignação, protesto e luta marcado" para 26 de novembro
 
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou hoje a realização de uma manifestação para 26 de novembro, em frente à Assembleia da República, dia da votação final global do Orçamento do Estado para 2014.
 
Para a mesma data, a CGTP promove o "dia nacional de indignação, protesto e luta", com greves, paralisações e concentrações em todo o país.
 
o anúncio foi feito por Arménio Carlos numa intervenção feita durante o protesto que reúne hoje centenas de pessoas junto à Assembleia da República contra o Orçamento do Estado para 2014.
 
Lusa
 
O primeiro-ministro enganou os portugueses «sem pudor»
 
António José Seguro deixa claro que o «programa de empobrecimento tem apenas duas assinaturas: a do PSD e a do CDS»
 
O secretário-geral do PS, António José Seguro, não poupou críticas, acusações e comentários negativos às propostas do Governo, no âmbito do debate do Orçamento do Estado para o próximo ano. Seguro reiterou que o orçamento é um programa de «empobrecimento» e acusou o primeiro-ministro de enganar «sem pudor» os portugueses.

«O senhor primeiro-ministro enganou sem pudor os portugueses. Para apanhar os votos dos portugueses o primeiro-ministro fez juras de não aumentar impostos, de não cortar salários (...) e jamais cortar retroativamente nas pensões», declarou António José Seguro.
 
Lara Ferin – TVI
 
Quase 30% deixa de consumir algum alimento essencial por falta de dinheiro
 
Quase três em cada 10 pessoas inquiridas num estudo da Direção-Geral da Saúde assumiu ter deixado de consumir algum alimento considerado essencial por dificuldades económicas, segundo dados recolhidos em 2012.
 
Para compreender de que forma a crise económica e financeira poderia estar a afetar a saúde e escolhas alimentares dos portugueses, a Direção-Geral da Saúde (DGS) realizou um inquérito, através dos centros de saúde, a mais de 1.200 pessoas.
 
Segundo os resultados apresentados esta sexta-feira por Paulo Nogueira, responsável da DGS, 28,6% dos agregados familiares indicaram ter alterado o consumo de algum alimento essencial, nos últimos três anos, devido a dificuldades económicas.
 
Da amostra, quase 350 pessoas confirmaram esta alteração na sua vida alimentar e outras 845 pessoas disseram não se ter deixado de comer algo fundamental por falta de dinheiro.
 
Segundo o estudo da DGS, menos de metade das pessoas inquiridas em 2011 e em 2012 disse sentir algum tipo de insegurança alimentar, com apenas menos de 8% a indicarem uma insegurança alimentar grave, que pode corresponder a situações de fome ou privação.
 
Apesar de a maioria das pessoas não se queixar da falta de dinheiro para comprar os alimentos que deseja, 26% das pessoas dizem não poder adquirir os produtos que queriam consumir.
 
Dos dados do inquérito, Paulo Nogueira sublinhou que os fatores socioeconómicos, o grau de instrução e a situação de emprego parecem influenciar fortemente a disponibilidade de alimentos protetores para a saúde.
 
Do mesmo modo, parecem ser as pessoas obesas que indicam uma maior insegurança alimentar moderada e grave.
 
Aliás, o coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável tinha destacado recentemente que os dados portugueses mostram que quando o rendimento familiar diminuiu, a obesidade tende a aumentar.
 
Uma das explicações pode ser o facto de os alimentos que fornecem grandes quantidades de energia a custo baixo serem mais acessíveis e, paralelamente, terem a indústria alimentar que potencia o seu consumo através da publicidade.
 
Os dados da DGS agora divulgados permitem também perceber que nos anos avaliados (2011, 2012 e 2013 ainda em avaliação) não tem havido oscilações significativas no acesso aos alimentos por parte dos portugueses.
 
Jornal de Notícias
 

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