OE apresentado na
AR é um logro servil aos Mercados e ao grande capital
O debate sobre o
Orçamento de Estado vem demonstrar que o governo e o presidente da República
continuam empenhados em servirem os mercados, o grande capital, as corporações
nacionais e globais que estão apostados em dominar e explorar os povos e seus
respetivos países. Portugal está entregue a agentes que relegam o patriotismo
para a distância contrária à proximidade dos interesses do capital
nacional e estrangeiro.
O esclavagismo do século XXI está em marcha e os povos
adormecidos pelas mentiras, pelos enganos ditados por políticos sem escrúpulos quase
nada mais fazem senão entregar-lhes os poderes. A Europa do Sul vive momentos
terríveis a que Portugal não escapa nem tem escapado. Prova disso é este
Orçamento de Estado que repetidamente exige sacrifícios aos portugueses
recorrendo à política do medo, das chantagens. Até quando os portugueses, os
povos da Europa do Sul vão permitir este avanço desumano dos traidores das suas
nações?
Não basta interromper ministros nos Parlamentos (como hoje em
Portugal), não basta ser dialogantes com os que traem os povos, alguma coisa
deve ser feita com plenos resultados. Com resultados correspondentes à retoma
das soberanias, da democracia, do cumprimento dos Direitos Humanos para a
construção de uma Europa Livre da usura dos Mercados, dos banqueiros
desonestos, dos políticos corruptos, dos traidores das nações europeias. O sul da Europa tem de avançar,
e Portugal também. Este Orçamento de Estado, apresentado na AR é um logro
servil aos Mercados e ao grande capital. Basta.
Redação PG – CT
Portas interrompido
por protestos nas galerias
O discurso de
encerramento do debate do Orçamento de Estado pelo vice-primeiro-ministro,
Paulo Portas, foi interrompido por um grupo de manifestantes presentes nas
galerias da Assembleia da República.
O grupo com alguns
manifestantes reagiu ao início do discurso de Paulo Portas gritando
"gatunos", "assassinos" e "fascista" tendo sido
retirado das galerias pela Polícia.
Jornal de Notícias
"Dia nacional
de indignação, protesto e luta marcado" para 26 de novembro
O secretário-geral
da CGTP, Arménio Carlos, anunciou hoje a realização de uma manifestação para 26
de novembro, em frente à Assembleia da República, dia da votação final global
do Orçamento do Estado para 2014.
Para a mesma data,
a CGTP promove o "dia nacional de indignação, protesto e luta", com
greves, paralisações e concentrações em todo o país.
o anúncio foi feito
por Arménio Carlos numa intervenção feita durante o protesto que reúne hoje
centenas de pessoas junto à Assembleia da República contra o Orçamento do
Estado para 2014.
Lusa
O primeiro-ministro
enganou os portugueses «sem pudor»
António José Seguro
deixa claro que o «programa de empobrecimento tem apenas duas assinaturas: a do
PSD e a do CDS»
O secretário-geral
do PS, António José Seguro, não poupou críticas, acusações e comentários
negativos às propostas do Governo, no âmbito do debate do Orçamento do Estado
para o próximo ano. Seguro reiterou que o orçamento é um programa de
«empobrecimento» e acusou o primeiro-ministro de enganar «sem pudor» os
portugueses.
«O senhor primeiro-ministro enganou sem pudor os portugueses. Para apanhar os votos dos portugueses o primeiro-ministro fez juras de não aumentar impostos, de não cortar salários (...) e jamais cortar retroativamente nas pensões», declarou António José Seguro.
Lara Ferin – TVI
Quase 30% deixa de
consumir algum alimento essencial por falta de dinheiro
Quase três em cada
10 pessoas inquiridas num estudo da Direção-Geral da Saúde assumiu ter deixado
de consumir algum alimento considerado essencial por dificuldades económicas,
segundo dados recolhidos em 2012.
Para compreender de
que forma a crise económica e financeira poderia estar a afetar a saúde e
escolhas alimentares dos portugueses, a Direção-Geral da Saúde (DGS) realizou
um inquérito, através dos centros de saúde, a mais de 1.200 pessoas.
Segundo os
resultados apresentados esta sexta-feira por Paulo Nogueira, responsável da
DGS, 28,6% dos agregados familiares indicaram ter alterado o consumo de algum
alimento essencial, nos últimos três anos, devido a dificuldades económicas.
Da amostra, quase
350 pessoas confirmaram esta alteração na sua vida alimentar e outras 845
pessoas disseram não se ter deixado de comer algo fundamental por falta de dinheiro.
Segundo o estudo da
DGS, menos de metade das pessoas inquiridas em 2011 e em 2012 disse sentir
algum tipo de insegurança alimentar, com apenas menos de 8% a indicarem uma
insegurança alimentar grave, que pode corresponder a situações de fome ou privação.
Apesar de a maioria
das pessoas não se queixar da falta de dinheiro para comprar os alimentos que
deseja, 26% das pessoas dizem não poder adquirir os produtos que queriam
consumir.
Dos dados do
inquérito, Paulo Nogueira sublinhou que os fatores socioeconómicos, o grau de
instrução e a situação de emprego parecem influenciar fortemente a
disponibilidade de alimentos protetores para a saúde.
Do mesmo modo,
parecem ser as pessoas obesas que indicam uma maior insegurança alimentar
moderada e grave.
Aliás, o
coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável tinha
destacado recentemente que os dados portugueses mostram que quando o rendimento
familiar diminuiu, a obesidade tende a aumentar.
Uma das explicações
pode ser o facto de os alimentos que fornecem grandes quantidades de energia a
custo baixo serem mais acessíveis e, paralelamente, terem a indústria alimentar
que potencia o seu consumo através da publicidade.
Os dados da DGS
agora divulgados permitem também perceber que nos anos avaliados (2011, 2012 e
2013 ainda em avaliação) não tem havido oscilações significativas no acesso aos
alimentos por parte dos portugueses.
Jornal de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário