quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Fundo Petrolífero de Timor-Leste ultrapassa os 14,5 mil milhões de dólares

 


Díli, 07 nov (Lusa) - O Fundo Petrolífero de Timor-Leste atingiu no terceiro trimestre deste ano 14,6 mil milhões de dólares (cerca de 10,8 mil milhões de euros), segundo um relatório hoje divulgado pelo Banco Central timorense.
 
O relatório, referente ao período entre julho e setembro, refere que as entradas brutas de capital durante o terceiro trimestre foram de 703,30 milhões de dólares (cerca de 520 mil euros), dos quais 269,31 milhões (cerca de 199,2 milhões de euros) em contribuições e 433,9 milhões (cerca de 321 milhões de euros) em pagamentos de 'royalties' provenientes da Autoridade Nacional de Petróleo.
 
"As saídas de dinheiro foram de 181,97 milhões de dólares (cerca de 134,6 milhões de euros), dos quais 180 milhões (cerca de 133 milhões de euros) foram transferidos para o Orçamento do Estado e 1,97 milhões (cerca de 1,4 milhões de euros) foram pagos pelo Banco Central de Timor-Leste para cobrir os custos de gestão operacional", acrescenta o documento.
 
Criado em agosto de 2005, o Fundo Petrolífero de Timor acolhe as receitas do Estado proveniente da exploração dos recursos petrolíferos.
 
As receitas do fundo são depois investidas em ativos financeiros no exterior e as únicas saídas de dinheiro previstas são para o Orçamento do Estado, mas têm de ser aprovadas pelo Parlamento.
 
A gestão global do fundo é feita pelo Governo, através do Ministério das Finanças, e a gestão operativa pelo Banco Central do país.
 
Entre 2005 e 2009, o Banco Central de Timor-Leste assumiu a administração total do 'portfolio', investido as receitas apenas em títulos do executivo norte-americano.
 
Em junho de 2009, o Banco de Compensações Internacionais (BIS) foi nomeado para gestor externo de 20% do total do Fundo Petrolífero que foi aplicado em títulos de Governo e Supranacionais.
 
Em 2010, a Schroder Investment Management foi contratada como gestora de equidade e gere ações no montante de 4% do valor total do Fundo.
 
Timor-Leste decidiu flexibilizar a diversificação da carteira de aplicações para aumentar o retorno dos investimentos.
 
MSE // HB - Lusa
 

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