Em Nampula
Esta marcha traduz
o descontentamento generalizado dos populares. É uma expressão popular para que
quem de direito assuma a sua responsabilidade de garantir a segurança e
estabilidade aos mais de 22 milhões de moçambicanos
Milhares de
cidadãos abandonaram as suas casas na manhã do último sábado e, sob liderança
das confissões religiosas e outros organismos da sociedade civil, marcharam
pelas diversas avenidas e ruas da cidade de Nampula em repúdio aos raptos e à
crescente tensão político-militar instalada no país.
A caravana partiu
no populoso bairro da Muhala e, durante cerca de uma hora, os manifestantes,
maioritariamente muçulmanos, exibiram dísticos com mensagens de apelo ao
diálogo, não-violência, equidade na distribuição da riqueza e da necessidade de
combate serrado ao fenómeno dos raptos, entre outros males que preocupam o
país.
Ao longo de quase
todo o trajecto, de proximamente três quilómetros, ouviam-se cânticos como
nopueleya (estamos saturados), numa clara alusão aos actos de violência e
sequestros. os manifestantes destacaram a necessidade de uma pronta intervenção
das autoridades governamentais na procura de mecanismos que garantam a
reposição da moral e do bem-estar social de todos os moçambicanos.
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