Maputo, 10 Nov
(AIM) O Ministério da Defesa
Nacional (MDN) apresentou hoje a sua versão dos factos de um caso de agressão
envolvendo populares e dois jornalistas da Televisão Independente de Moçambique
(TIM), um dos quais até perder a consciência, e que teria sido perpetrado por
um grupo de militares.
O infeliz incidente ocorreu na quinta-feira última, no bairro de Mahlampsene, município da Matola, província de Maputo, na sequência de disputa de terras entre a população e os militares que se encontravam no local.
A equipa de jornalistas da TIM, constituída pelo chefe da redacção, Alexandre Rosa, o operador de câmara, Cláudio Timana, e o motorista, José Cumbe, foi ao local para cobrir o caso, mas foram vítimas de agressão, tendo depois recebido cuidados médicos.
Em comunicado de imprensa recebido hoje pela AIM, o MDN diz que um grupo de populares daquele bairro da Matola invadiu a área de Servidão Militar da Escola de Comunicações das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) no dia 6 de Novembro alegando ter direito de uso e aproveitamento de terra naquele quartel e começou a construir casas com material não convencional.
Segundo a fonte, perante a situação, o Comando da Unidade embargou as obras e mandou recolher o material de construção para posterior busca de solução pacífica do caso junto das autoridades competentes.
Entretanto, a população em causa não satisfeita com a posição das FADM decidiu recorrer a manifestação de violenta usando objectos contundentes para agredir os militares em guarnição, pelo que os militares tiveram que recorrer ao uso da força para impedir a invasão do quartel pelos populares, indica o comunicado.
O comunicado indica ainda que a equipa da TIM, convidada para o local pelos populares, foi impedida de fazer cobertura por falta de credencial tratando-se duma unidade militar.
De acordo com a fonte, no dia seguinte, 7 de Novembro, o mesmo grupo de populares, constituído por cerca de 200 pessoas, voltou a criar distúrbios no recinto do quartel e, mais uma vez, os militares dispersaram os manifestantes. E, a semelhança do dia anterior, a equipa da TIM fez-se ao local e voltou a fazer filmagens sem estar credenciada para o efeito.
O MDN refere que os militares em guarnição proibiram a realização de filmagens no interior da zona de servidão militar e, face a resistência oferecida pelo cameraman, Senhor Cláudio Timana, incitado pelos populares, a situação saiu do controlo de guarnição do quartel, tendo culminado com actos de violência física entre os populares, militares e a equipa da TIM.
O comunicado do MDN escreve que Timana contraiu ferimentos ligeiros e, por isso, foi levado pelos militares das FADM para o Posto de Oficial Dia do quartel, onde recebeu tratamento médico imediato e recebeu garantia de ser ressarcido os bens perdidos durante o evento.
Por outro lado, a fonte indica que o Comando da unidade recebeu, na mesma ocasião, a informação de que o jornalista Alexandre Rosa teria contraído ferimentos graves durante o evento.
Entretanto, o comunicado indica que o Estado-Maior General das FADM criou uma comissão de inquérito para apurar a veracidade dos factos ocorridos de forma a permitir a tomada de medidas convenientes.
O infeliz incidente ocorreu na quinta-feira última, no bairro de Mahlampsene, município da Matola, província de Maputo, na sequência de disputa de terras entre a população e os militares que se encontravam no local.
A equipa de jornalistas da TIM, constituída pelo chefe da redacção, Alexandre Rosa, o operador de câmara, Cláudio Timana, e o motorista, José Cumbe, foi ao local para cobrir o caso, mas foram vítimas de agressão, tendo depois recebido cuidados médicos.
Em comunicado de imprensa recebido hoje pela AIM, o MDN diz que um grupo de populares daquele bairro da Matola invadiu a área de Servidão Militar da Escola de Comunicações das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) no dia 6 de Novembro alegando ter direito de uso e aproveitamento de terra naquele quartel e começou a construir casas com material não convencional.
Segundo a fonte, perante a situação, o Comando da Unidade embargou as obras e mandou recolher o material de construção para posterior busca de solução pacífica do caso junto das autoridades competentes.
Entretanto, a população em causa não satisfeita com a posição das FADM decidiu recorrer a manifestação de violenta usando objectos contundentes para agredir os militares em guarnição, pelo que os militares tiveram que recorrer ao uso da força para impedir a invasão do quartel pelos populares, indica o comunicado.
O comunicado indica ainda que a equipa da TIM, convidada para o local pelos populares, foi impedida de fazer cobertura por falta de credencial tratando-se duma unidade militar.
De acordo com a fonte, no dia seguinte, 7 de Novembro, o mesmo grupo de populares, constituído por cerca de 200 pessoas, voltou a criar distúrbios no recinto do quartel e, mais uma vez, os militares dispersaram os manifestantes. E, a semelhança do dia anterior, a equipa da TIM fez-se ao local e voltou a fazer filmagens sem estar credenciada para o efeito.
O MDN refere que os militares em guarnição proibiram a realização de filmagens no interior da zona de servidão militar e, face a resistência oferecida pelo cameraman, Senhor Cláudio Timana, incitado pelos populares, a situação saiu do controlo de guarnição do quartel, tendo culminado com actos de violência física entre os populares, militares e a equipa da TIM.
O comunicado do MDN escreve que Timana contraiu ferimentos ligeiros e, por isso, foi levado pelos militares das FADM para o Posto de Oficial Dia do quartel, onde recebeu tratamento médico imediato e recebeu garantia de ser ressarcido os bens perdidos durante o evento.
Por outro lado, a fonte indica que o Comando da unidade recebeu, na mesma ocasião, a informação de que o jornalista Alexandre Rosa teria contraído ferimentos graves durante o evento.
Entretanto, o comunicado indica que o Estado-Maior General das FADM criou uma comissão de inquérito para apurar a veracidade dos factos ocorridos de forma a permitir a tomada de medidas convenientes.
(AIM) MM/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário