terça-feira, 5 de novembro de 2013

Moçambique: PORTUGUESA RAPTADA EM MAPUTO ESTA MANHÃ

 


Mulher portuguesa raptada em Moçambique
 
Uma cidadã portuguesa foi esta terça-feira de manhã raptada na Matola, cidade satélite de Maputo, capital de Moçambique, por três homens armados, disse à Lusa uma fonte da comunidade.
 
Uma cidadã portuguesa foi esta terça-feira de manhã raptada na Matola, cidade satélite de Maputo, capital de Moçambique, por três homens armados, disse à Lusa uma fonte da comunidade.
 
O rapto ocorreu no interior da empresa onde a portuguesa exerce funções de gestora financeira, adiantou a mesma fonte.
 
Este é o segundo rapto conhecido envolvendo cidadãos portugueses, de uma onda de sequestros que começou em 2011 e que tem visado setores abastados da sociedade moçambicana.
 
Governo português em "contacto permanente" para seguir rapto de portuguesa
 
O Governo português vê "com muita tristeza" a notícia do rapto de uma cidadã portuguesa em Moçambique e mantém "contactos permanentes" com o executivo moçambicano, disse esta terça-feira à Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
 
Uma mulher portuguesa foi raptada esta manhã na Matola, cidade satélite de Maputo, capital de Moçambique, por três homens armados, disse à Lusa uma fonte da comunidade. O rapto ocorreu no interior da empresa onde a portuguesa exerce funções de gestora financeira.
 
Este é o segundo rapto envolvendo portugueses, depois de em meados de julho um empresário ter sido sequestrado.
 
Desde então, disse à Lusa o secretário de Estado José Cesário, o executivo português "tem mantido contactos permanentes com o Governo moçambicano" através da embaixada em Maputo e do cônsul geral, "no sentido de haver toda a atenção" em relação a estes casos.
 
Sobre o rapto da cidadã ocorrido esta terça-feira, José Cesário afirmou que o Governo está "a acompanhar" a situação e têm ocorrido "contactos entre membros" dos governos dos dois países.
 
"Continuamos a transmitir ao Governo moçambicano toda a preocupação relativamente ao bem-estar e à segurança de cidadãos portugueses que estão em Moçambique", disse o secretário de Estado das Comunidades.
 
Admitindo que notícias como esta criem "algumas preocupações" entre a comunidade, José Cesário reiterou os apelos para que os emigrantes "tenham cautela e cuidado".
 
No entanto, sublinhou, "as pessoas que conhecem Moçambique sabem que, de um modo geral, os riscos são extremamente reduzidos".
 
O governante salientou que "há sempre riscos em qualquer país do mundo, isto acontece em Moçambique como acontece em qualquer sítio, como a Venezuela, Brasil ou África do Sul".
 
De acordo com dados oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), estão inscritos cerca de 32 mil portugueses nos consulados-gerais de Maputo e da Beira, dos quais perto de 10 mil são expatriados.
 
No final da semana passada, o MNE, através da secretaria de Estado das Comunidades, emitiu um alerta a recomendar aos viajantes que tenham "a maior cautela nas deslocações", devido à "particular incidência de raptos" em Maputo.
 
Os portugueses são aconselhados a "não frequentar locais isolados, evitar as rotinas, incluindo não efetuar diariamente os mesmos percursos, não exibir bens com valor monetário significativo e manter sempre a família ou pessoas de confiança informadas sobre as deslocações".
 
A onda de sequestros começou em 2011 e tem visado setores abastados da sociedade moçambicana.
 
O cônsul geral de Portugal em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, disse à Lusa que os familiares da vítima já foram informados do sucedido, adiantou.
 
A identidade da vítima e a identificação da empresa não foram divulgados.
 
Lusa
 

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