Mulher portuguesa
raptada em Moçambique
Uma cidadã
portuguesa foi esta terça-feira de manhã raptada na Matola, cidade satélite de
Maputo, capital de Moçambique, por três homens armados, disse à Lusa uma fonte
da comunidade.
Uma cidadã
portuguesa foi esta terça-feira de manhã raptada na Matola, cidade satélite de
Maputo, capital de Moçambique, por três homens armados, disse à Lusa uma fonte
da comunidade.
O rapto ocorreu no
interior da empresa onde a portuguesa exerce funções de gestora financeira,
adiantou a mesma fonte.
Este é o segundo
rapto conhecido envolvendo cidadãos portugueses, de uma onda de sequestros que
começou em 2011 e que tem visado setores abastados da sociedade moçambicana.
Governo português em
"contacto permanente" para seguir rapto de portuguesa
O Governo português
vê "com muita tristeza" a notícia do rapto de uma cidadã portuguesa
em Moçambique e mantém "contactos permanentes" com o executivo
moçambicano, disse esta terça-feira à Lusa o secretário de Estado das
Comunidades Portuguesas.
Uma mulher
portuguesa foi raptada esta manhã na Matola, cidade satélite de Maputo, capital
de Moçambique, por três homens armados, disse à Lusa uma fonte da comunidade. O
rapto ocorreu no interior da empresa onde a portuguesa exerce funções de
gestora financeira.
Este é o segundo
rapto envolvendo portugueses, depois de em meados de julho um empresário ter
sido sequestrado.
Desde então, disse
à Lusa o secretário de Estado José Cesário, o executivo português "tem
mantido contactos permanentes com o Governo moçambicano" através da
embaixada em Maputo e do cônsul geral, "no sentido de haver toda a
atenção" em relação a estes casos.
Sobre o rapto da
cidadã ocorrido esta terça-feira, José Cesário afirmou que o Governo está
"a acompanhar" a situação e têm ocorrido "contactos entre
membros" dos governos dos dois países.
"Continuamos a
transmitir ao Governo moçambicano toda a preocupação relativamente ao bem-estar
e à segurança de cidadãos portugueses que estão em Moçambique", disse o
secretário de Estado das Comunidades.
Admitindo que
notícias como esta criem "algumas preocupações" entre a comunidade,
José Cesário reiterou os apelos para que os emigrantes "tenham cautela e
cuidado".
No entanto,
sublinhou, "as pessoas que conhecem Moçambique sabem que, de um modo
geral, os riscos são extremamente reduzidos".
O governante
salientou que "há sempre riscos em qualquer país do mundo, isto acontece
em Moçambique como acontece em qualquer sítio, como a Venezuela, Brasil ou
África do Sul".
De acordo com dados
oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), estão inscritos cerca
de 32 mil portugueses nos consulados-gerais de Maputo e da Beira, dos quais
perto de 10 mil são expatriados.
No final da semana
passada, o MNE, através da secretaria de Estado das Comunidades, emitiu um
alerta a recomendar aos viajantes que tenham "a maior cautela nas
deslocações", devido à "particular incidência de raptos" em
Maputo.
Os portugueses são
aconselhados a "não frequentar locais isolados, evitar as rotinas,
incluindo não efetuar diariamente os mesmos percursos, não exibir bens com
valor monetário significativo e manter sempre a família ou pessoas de confiança
informadas sobre as deslocações".
A onda de
sequestros começou em 2011 e tem visado setores abastados da sociedade
moçambicana.
O cônsul geral de
Portugal em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, disse à Lusa que os familiares da
vítima já foram informados do sucedido, adiantou.
A identidade da vítima
e a identificação da empresa não foram divulgados.
Lusa
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