quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PORTUGAL ADMITE ENVIAR FORÇAS DE SEGURANÇA PARA MOÇAMBIQUE

 


Num momento em que três cidadãos portugueses estão sequestrados e em paredeiro incerto, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admite, em entrevista à rádio TSF, que Portugal está disponível para "reforçar a cooperação de segurança com Moçambique". Contudo, sublinha o governante, “qualquer reforço em matéria de segurança tem de ser solicitado” pelo estado africano.
 
O pedido terá sempre de partir de Moçambique mas, em declarações à rádio TSF, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, já se mostrou disponível para reforçar a cooperação com o país em matéria de segurança, numa altura em que, recorde-se, três cidadãos portugueses foram raptados, desconhecendo-se o seu paradeiro.
 
Não podemos enviar uma força de segurança para Moçambique” sem um pedido de Maputo, dado que Moçambique é um “país soberano, explica o governante, sublinhando por isso que “qualquer cooperação em matéria de segurança tem de ser solicitada” tal como, lembra, aconteceu “no Verão passado, aquando do rapto de um português”.
 
Nessa altura, recorda José Cesário, “tivemos em Moçambique polícias nossos [portugueses] que colaboraram com as autoridades moçambicanas”.
 
Apesar de ainda não ter sido feito qualquer pedido, o secretário de Estado admite na antena da rádio TSF que a hipótese de enviar forças de segurança está a ser analisada “com muita calma e atenção”.
 
A partir de Macau, e depois de ter falado com o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, o vice-primeiro-ministro português Paulo Portas reforçou que “Portugal tem bastante competência (…) na investigação criminal e uma vasta comunidade em Moçambique”, pelo que, “obviamente, [o País] está preocupado com a segurança em Maputo”.
 
Notícias ao Minuto
 

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