Luanda - A
República Democrática de Timor Leste quer continuar a encetar contactos e
estreitar a cooperação com Angola, por forma a permitir que os dois Estados,
junto do Secretariado Executivo da CPLP, possam dar maior visibilidade àquela
comunidade de Língua Portuguesa
Este foi o
compromisso deixado nesta sexta-feira, pelo presidente da Assembleia Nacional
daquele país, Vicente da Silva Guterres, numa audiência com o homólogo angolano
Fernando da Piedade Dias dos Santos, no Palácio dos Congressos.
Segundo o
parlamentar, primeiro de um leque de dois responsáveis lusófonos recebidos na
"casa das leis", Angola é um parceiro privilegiado, daí merecer
assumir, a partir de segunda-feira, a presidência dos Parlamentos da CPLP.
Vicente da Silva
Guterres afirmou à imprensa, à saída da audiência, que os dois países mantêm
relações excelentes a nível parlamentar.
"Vamos
continuar a manter as mesmas relações e como a Assembleia Nacional de Angola
vai presidir o Parlamento da CPLP, continuaremos os nossos contactos e
coordenação de esforços", expressou.
Disse pretenderem
trabalhar em estreita coordenação com o Secretariado Executivo da CPLP, para
porem aquela organização lusófona "na boca do mundo".
"Penso que
todos juntos podemos ter um papel importante", reforçou Vicente da Silva
Guterres.
Questionado sobre o
teor da conversa com o líder da "casa das leis" em Angola, disse
terem abordado assuntos actuais inerentes à organização e funcionamento da
CPLP, sobretudo os conteúdos da IV Assembleia dos Parlamentos da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa.
Timor Leste,
afirmou, está esperançado que, com a liderança de Angola na esfera parlamentar
lusófona, "a CPLP possa fortificar-se mais e avançar o seu papel".
Ainda nesta
sexta-feira, foi recebido em audiência, também no Palácio dos Congressos, o
presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, Alcino Martinho de
Barros Pinto.
À semelhança do
colega de Timor Leste, esta autoridade parlamentar abordou comFernando da
Piedade Dias dos Santos assuntos ligados à organização à Assembleia Parlamentar
da CPLP, que Luanda acolhe de 4 a 7 de Novembro.
Em declarações à
imprensa, disse ter ido ao Parlamento Angolano saudar o seu homólogo e avaliar
as questões a serem abordadas neste importante fórum de parlamentares
lusófonos.
Adiantou que o seu
país vai, juntamente com os outros parceiros, lançar algumas pedras paraa
consolidação da Assembleia Parlamentar.
Angop
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