Díli, 16 dez (Lusa)
- A Ensul Engenharia lançou hoje a primeira pedra para a construção do Centro
de Negócios e Finanças de Díli, situado no centro da capital timorense, num
investimento de 18 milhões de dólares (cerca de 13 milhões de euros).
"Este investimento
começou a ser pensado e trabalhado há cerca de 10 anos, mas o contrato
definitivo só foi assinado em 2012. Queremos ver nascer esta obra e estamos
muito orgulhosos, porque foi uma confiança muito grande do Governo de Timor na
nossa empresa", afirmou António Couto, fundador da empresa timorense Ensul
Engenharia.
O edifício vai ser
construído em ferro e vidro, pretende contribuir para reabilitar e modernizar a
capital timorense, e vai ter dez andares, a maior parte dos quais com
escritórios, e um estacionamento.
"Esta obra vai
criar centenas de postos de trabalho na sua execução e vai trazer novas
tecnologias para Timor e exigências maiores, porque a aposta que fizemos foi a
de que este edifício fosse igual ao que se faz em Lisboa, Paris e igual àquilo
que Timor-Leste vai precisar daqui para frente", acrescentou António
Couto.
O Centro de
Negócios e Finanças de Díli vai estar pronto dentro de dois anos.
Na cerimónia de
lançamento da primeira pedra participaram o primeiro-ministro timorense, Xanana
Gusmão, vários membros do Governo, o antigo chefe do executivo timorense Mari
Alkatiri e o ex-Presidente timorense e atual representante do secretário-geral
da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta.
A Ensul Engenharia
desenvolve a sua atividade em Timor-Leste há 13 anos e emprega 200 timorenses.
MSE // VM - Lusa
2 comentários:
Apesar de eu apreciar a construção desses prédios lamento que na capital do país pouca antenção é dado a maioria dos moradores que não têm acesso a fontes confiáveis de água potável, saneamento eficaz e eficiente, instalações de eliminação de esgoto e coleta de lixo e processamento destes. Sabemos que todo o excremento e urina gerados por uma população cada vez maior, com hotéis e restaurantes de “fast food” de estilo Americano, tem que ir para algum lugar. Dili e o resto do Timor Leste não deve comprometer na prestação destes serviços e cada Diliano e Diliana, juntamente com todos os timorenses, devem exigir padrões de classe mundial quando se trata da prestação desses serviços, em particular na nossa capital, o portão e primeiro lugar onde visitantes formam as suas primeiras impressões da nossa nação e de nós. O que Timor Leste precisa são latrinas publicas para homens e mulheres em todo o território e um programa nacional de gestão do seu esgoto e lixo. E parafraseando o quarto parágrafo da notícia, “esta obra vai criar centenas de postos de trabalho na sua execução e vai trazer novas tecnologias para Timor e exigências maiores, e temos que fazer a aposta que estes edifícios sejam iguais aos que se fazem em Lisboa, Paris e iguais àquilo que Timor-Leste vai precisar daqui para frente”.
si e pena que o Sr.. António couto ande a investir em timor r que os seus empregados estejam a passar dificuldades em Portugal
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