Triunfo da Razão
A ministra das
Finanças em entrevista à TVI não escondeu a satisfação perante os pretensos
sucessos do Governo, designadamente a redução do défice (abaixo do valor
estipulado pela troika), mas afasta para já qualquer redução de impostos. O
esforço é para continuar - se insistirmos nesta linha de governação vamos ouvir
estas palavras durante décadas.
Em bom rigor, a dívida (privada e soberana) não dá sinais de apaziguamento.
Pelo contrário, a dívida encarna uma forma de escravatura que nem sequer é
nova. Continuaremos a ser escravos, sem que isso incomode sobremaneira o
Governo.
Por outro lado, a redução do défice não é dissociável do "enorme" aumento de impostos a que os portugueses foram sujeiros.
O que resta é um país destroçado, apático e sem esperança. Os custos do "ajustamento" são considerados pela senhora ministra como sendo particularmente difíceis, ela conhece quem passe por essas dificuldades - "tem amigos e família". Em Portugal não se vive em paz: muitos vivem um tormento interior que não raras vezes se transforma num verdadeiro paroxismo. Tudo em prol de uma dívida impagável e que por ser impagável vai permitir a perpetuação da escravatura que tanto convém a alguns.
Leia mais em
Triunfo da Razão
Sem comentários:
Enviar um comentário