Primeiro-ministro
chegou à sessão de encerramento da reunião sob aplausos mínimos dos delegados
Filipe Santos Costa - Expresso
Coelho entrou às
13h45 no pavilhão onde decorre o congresso do CDS, perante uma reação gélida do
povo centrista. O fraco aplauso dos congressistas não durou sequer o tempo
suficiente para o líder do PSD atravessar todo o recinto e sentar-se na
primeira fila.
A quase indiferença
dos delegados do CDS foi ainda mais notória quando, poucos minutos depois,
Paulo Portas entrou na sala. A música ajudou: Passos entrou num pavilhão em
silêncio, Portas fez-se anunciar pela banda sonora, que fez os congressistas levantarem-se,
agitando as bandeiras do CDS e de Portugal que pouco antes tinham sido
distribuídas, uma por cadeira.
Apesar de se terem
ouvido alguns gritos de "Portas" e "CDS, vindos do setor da
Juventude Popular, o ambiente no início da sessão estava muito longe do
entusiasmo que se viu noutros congressos de reeleição de Paulo Portas.
Na tradicional
saudação do congresso às várias delegações convidadas para assistir à sessão de
encerramento, a referência a organizações como a Associação Nacional de
Bombeiros e Associação dos Deficientes das Forças Armadas teve muito mais
impacto nos aplausos dos delegados do que a referência a Passos Coelho (ou a
qualquer outro responsável ou partido político).
Esta foi a primeira
vez que um líder do PSD - e, sobretudo, primeiro-ministro em funções - marcou
presença num congresso do CDS. Um ato para ser lido como sinal de confiança e
coesão na coligação.
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