domingo, 12 de janeiro de 2014

Portugal: PASSOS RECEBIDO DE FORMA GÉLIDA NO CONGRESSO DO CDS

 


Primeiro-ministro chegou à sessão de encerramento da reunião sob aplausos mínimos dos delegados

Filipe Santos Costa - Expresso
 
Coelho entrou às 13h45 no pavilhão onde decorre o congresso do CDS, perante uma reação gélida do povo centrista. O fraco aplauso dos congressistas não durou sequer o tempo suficiente para o líder do PSD atravessar todo o recinto e sentar-se na primeira fila.
 
A quase indiferença dos delegados do CDS foi ainda mais notória quando, poucos minutos depois, Paulo Portas entrou na sala. A música ajudou: Passos entrou num pavilhão em silêncio, Portas fez-se anunciar pela banda sonora, que fez os congressistas levantarem-se, agitando as bandeiras do CDS e de Portugal que pouco antes tinham sido distribuídas, uma por cadeira.
 
Apesar de se terem ouvido alguns gritos de "Portas" e "CDS, vindos do setor da Juventude Popular, o ambiente no início da sessão estava muito longe do entusiasmo que se viu noutros congressos de reeleição de Paulo Portas.
 
Na tradicional saudação do congresso às várias delegações convidadas para assistir à sessão de encerramento, a referência a organizações como a Associação Nacional de Bombeiros e Associação dos Deficientes das Forças Armadas teve muito mais impacto nos aplausos dos delegados do que a referência a Passos Coelho (ou a qualquer outro responsável ou partido político).
 
Esta foi a primeira vez que um líder do PSD - e, sobretudo, primeiro-ministro em funções - marcou presença num congresso do CDS. Um ato para ser lido como sinal de confiança e coesão na coligação.
 

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