sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Representante ONU na Guiné-Bissau satisfeito com andamento do recenseamento eleitoral

 


O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, disse estar "impressionado" com a adesão da população ao processo do recenseamento eleitoral e saudou o empenho das autoridades.

José Ramos-Horta tem visitado pessoalmente várias zonas do interior da Guiné-Bissau para constatar o andamento do processo do recenseamento que tem sido contestado por dirigentes partidários guineenses. Na terça e na quarta-feira, esteve na zona norte, concretamente nos setores de Bula, Ingoré, São Domingos e Canchungo.

"Estou muito bem impressionado com a adesão das autoridades locais e provinciais e, também, com a adesão da população, por demais interessada neste processo de recenseamento, se não totalmente pela realização das eleições gerais a 16 de março, pelo menos também pelo facto de, pela primeira vez nas suas vidas, irem ter um cartão de identidade de cidadão nacional", disse Ramos-Horta.

O representante da ONU, que já visitou as ‘tabancas' (aldeias) remotas no sul e leste da Guiné-Bissau, afirmou ser "compreensível o entusiasmo" da população devido ao facto de pela primeira vez em 40 anos de independência estarem a presenciar um recenseamento "em moldes sofisticados".

Com ajuda de técnicos de Timor-Leste, o recenseamento eleitoral é feito com computadores, onde os dados dos cidadãos são guardados, juntamente com a fotografia e a impressão digital.

Os partidos e grupos da sociedade civil têm criticado o processo, que consideram ser moroso, mas para Ramos-Horta são normais as críticas devido à inexperiência dos técnicos guineenses na utilização dos equipamentos eletrónicos do recenseamento.

De acordo com Ramos-Horta, "é preciso compreender o clima adverso" da Guiné-Bissau para o normal funcionamento dos equipamentos como também o facto de o processo do recenseamento estar a contar apenas com as ajudas da Nigéria e de Timor-Leste.

O Nobel da Paz citou o caso de Timor-Leste, que nas eleições de 2012 recebeu "importantes ajudas" da comunidade internacional com viaturas e até helicópteros para comparar o processo eleitoral guineense.

Segundo Ramos-Horta nem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), nem a União Europeia, deram apoios ao processo do recenseamento.

"Temos de compreender os altos e baixos, falhas, percalços, e felicito as autoridades nacionais e provinciais. Só quem, como eu, vai quase todos os dias ao Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral e também ao terreno, pelo país fora, pode compreender os esforços e as contrariedades", vincou Ramos-Horta.

Lusa

1 comentário:

Anónimo disse...

MAIS UMA VEZ PERGUNTO AO DR RAMOS HORTA O QUE QUE A CI E ACEDEAO ESTAO PREPARANDO PARA A GUINE BISSAU?O RECENSIAMENTO NAO FOI NADA BOM SEGUNDO AS NOTICIAS DAS MEDIAS NACIONAIS E INTERNACIONAS,PENSO QUE TALVEZ NAO TEMOS AS MESMAS INFORMACOES SOBRE ESSA PALHACADA!CI E A CEDEAO ESTA GASTANDO MUITO DINEIRO INUTILMENTE PORQUE NAO HAVERA ELEICOES ENQUANTO OS NOSSOS BANDIDOS ARMADOS QUEREM O PODER. KUMBA Y ESTA FINZINDO RETIRAR-SE, EU PESSOALMENTE NAO ACREDITO PORQUE CONHECO ESTE HOMEM PERFEITAMENTE. O GENERAL PRESIDENTE AI E O PROPRIO KUMBA Y VAO COLOCAR NO PODER UMA PESSOA QUE QUIZER,DITAS ELEICOES E SO PARA A OBTENCAO DO LEVANTAMENTO DAS SANCOES INTERNACIONAS ASSIM MANTENDO A GUINE NO MESMO BURACO PARA MELHOR RAUBAR TUDO O QUE SE ENCONTRA E MANTER A CORRUPCAO E A IMPUNIDADE NO PAIS. QUEREM SABER QUEM FOI O KUMBA YALA? UMA SIMPLES FRASE QUE RESUMA TUDO(no internet a frase é esta:Kumba Yala apontado como mentor do golpe militar). NAO ACREDITO NEM TAO POUCO NESTE SENHOR.PARA EVITAR MAIS GOLPES SERIA MELHOR DE DEIXAR AQUELES QUE JA ESTAO NO PODER PORQUE FORAM ELES QUE POSSUEM ARMAS E NINGUEM SERA CAPAZ DE LHES FAZER UM CONTRA COLPE!

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