A Rede de
Comunidades e Movimentos contra a Violência recebeu na noite deste domingo
(23), de moradores do Complexo do Lins, a informação de que uma criança foi
baleada por policiais militares da UPP no final da tarde, na comunidade da
Cachoeira Grande.
Moradores
revoltaram-se e pelo menos um ônibus foi incendiado. A PM divulgou a informação de
que também houve ataques a tiros contra ela. Grande parte do Lins está às
escuras nesse momento e a Grajaú-Jacarepaguá segue fechada.
A criança estaria
internada agora no Hospital Marcílio Dias. A Rede ainda está buscando mais
informações, mas afirma que “não nos surpreende que este seja mais um caso de
revolta em favela desencadeada por ação violenta da PM, como foram as recentes
na Bateau Mouche (Jacarepaguá) e Morro São João (Engenho Novo)”.
A Rede pede que
midiativistas, advogados e defensores de Direitos Humanos que puderem entrem em
contato com moradores e lideranças comunitárias, saiba mais em http://bit.ly/1ffE3B1
Outro morador morto
na Vila Kennedy
Também no domingo
(23), moradores da Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, fecharam as
pistas da Avenida Brasil no período da manhã. Segundo eles, o protesto seria
por causa da morte do morador Alexander da Silva Ramos, de 18 anos, na
madrugada do domingo.
Os manifestantes
contaram ao jornal ‘Extra’ que Alexander estava levando a namorada em casa,
junto com o amigo Jackson Nunes, de 17 anos, quando levou um tiro na cabeça.
Jackson foi ferido no braço e encaminhado para o Hospital Albert Schwitzer, em
Realengo. Saiba mais http://glo.bo/1ffEvPB.
Os moradores
ouvidos pelo jornal ‘O
Dia’ relatam que traficantes dentro de um carro atiraram numa
guarnição de PMs, que revidaram. Pouco depois, Alexander e o amigo passaram de
moto pelo local. Com medo, se recusaram a parar ao serem abordados. Os
policiais, então, teriam atirado. Ferido no braço, o amigo de Alexander teria
caído.
Ao parar para
socorrê-lo, o rapaz foi baleado na cabeça pelos PMs, segundo a versão contada
pelos moradores da comunidade. “Eles não pararam, porque ficaram com medo. Aí,
a polícia atirou. O Alex era trabalhador. Foi uma covardia”, disse um morador,
que não se identificou.
Consciencia net
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