A Liga Guineense
dos Direitos Humanos (LGDH) considerou hoje, em comunicado,
"preocupante" o aumento da violência no país, sobretudo os casos que
têm culminado com assassinatos.
Esta posição surgiu
no final de uma semana em que duas pessoas foram mortas.
Um dos casos
aconteceu na terça-feira em Pitche, Leste do país, quando um guineense de 62
anos foi obrigado a ingerir uma bebida que lhe terá provocado a morte, depois
de ter sido acusado pelo irmão de praticar feitiçaria, relata a LGDH.
O irmão terá
recrutado um homem na Guiné-Conakri, supostamente "especializado em
identificar feiticeiros", que com a ajuda da comunidade local forçou a
vítima a beber um produto, ainda não identificado.
"Até esta
data, a LGDH desconhece se o suspeito foi ou não detido pelas autoridades
policiais locais", refere o comunicado.
A Liga lamenta
ainda a morte de um comerciante mauritano de 42 anos, alvejado com dois tiros,
na quarta-feira, quando tentava apanhar um assaltante no interior da loja de
que era proprietário, no Bairro de Cuntum, Bissau.
Na quinta-feira, a
Polícia Judiciária da Guiné-Bissau anunciou a detenção de um suspeito no caso,
após uma operação conjunta com a Polícia de Ordem Pública (POP) e elementos das
forças armadas.
"A LGDH
condena com firmeza estes atos bárbaros e criminosos e exorta as autoridades
nacionais no sentido de perseguirem judicialmente os seus autores",
acrescenta o comunicado.
A Liga pede ainda
às autoridades nacionais que criem "condições de segurança para cidadãos
nacionais e estrangeiros residentes no país".
Lusa, em SIC Notícias
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