sábado, 1 de fevereiro de 2014

Portugal: TUDO À FARTA. NÃO FALTARÁ MISÉRIA E FOME

 

Balneário Público
 
Aproximam-se eleições. Tudo vai melhorar. Crise? Qual crise? Os números desmentem a crise extrema. É só uma crise moderada. O pior já passou e agora vai ser tudo servido como milagres. As eleições mais próximas são para a EU e, imaginem, já está tudo a melhorar. Querem ver que sim. Ora leiam se fizerem o favor. Da Lusa: “Desemprego em Portugal cai para 15,4% em dezembro de 2013 pelo 10.º mês consecutivo”. Este o título de ainda há pouco. E complementa: “A taxa de desemprego em Portugal baixou em dezembro de 2013, pelo décimo mês consecutivo, para os 15,4%, a maior redução homóloga da União Europeia, a par da Irlanda e da Letónia, revela o Eurostat.” Pois claro que o desemprego diminui. À custa da emigração desbragada e compulsiva. Cumprindo o que Passos e os seus capangas do governo ordenaram, para que os portugueses deixassem de ser piegas, saíssem da sua zona de conforto e emigrassem. Aos desempregados que faltam junte-se aqueles que se suicidaram. Quantos foram? Aqueles que já desistiram e nem comparecem nos Centros de Desemprego, aqueles que foram empurrados para a indigência, os Sem Casa, os Sem abrigo. E quais são os números da criação de emprego? Zero ou pouco mais que isso, porpocionalmente. Desce o desemprego mas a criação de emprego não é compativel com a propaganda? Grande forrobadó. Grandes vigarices por que o ministro da propaganda (Maduro) passeia os jornalistas. Com números tão favoráveis já deviamos sentir melhorias e não acontece isso. Porque será? Porque será que o desemprego continua a aumentar na realidade? Porque será que as falências de empresas não param? Com a consequência dos empregados ficarem desempregados. Conversa de mentecaptos, vigaros e mentirosos que se perfilam para não se verem demasiado castigados nas eleições europeias que se aproximam. E depois surge mais próximo 2015 com as eleições que tocam diretamente aos que tomaram a governação com base em mentiras, em falsas promessas pronunciadas por um enorme aldrabão de nome Passos Coelho. Esse mesmo que Cavaco Silva, o seu comparsa de Belém, tem transportado ao colo e mimado, borrifando-se para os horrores causados aos portugueses. Passos entrou a matar e Cavaco ajuda a esfolar as vítimas desta situação criada por famílias político-partidárias e economico-financeiras a que eles próprios pertencem. Aquilo a que o povinho chama “A chusma de bandidos”. É evidente que Passos entrou a matar logo que se apossou dos poderes, até aboliu feriados dignos do perfil do traidor de 1640, Miguel de Vasconcelos, vendido aos castelhanos (Espanha). E também a matar, como entrou e atingiu a eito símbolos históricos e religiosos que não lembraria a Belzebu. Mas agora já se fala em repor os feriados roubados. Diz a Lusa em título: “Igreja admite querer reposição dos feriados suspensos em 2013”. E sim. Pelo que sei o governo vai repôr os feriados religiosos porque “A igreja continua a querer a reposição dos feriados religiosos suspensos em 2013, lembrando que foi combinado fazer uma reavaliação cinco anos depois (em 2018) e decidir consoante a situação económico-financeira do país.” E se repõe os feriados religiosos também reporá um ou outro dos outros feriados. O que já se sopra pelos corredores dos poderes é que dois feriados serão devolvidos aos portugueses em 2015, antes das eleições legislativas. Um deles será o 1 de dezembro, o Dia da Restauração. O dia que em 1640 marca a derrota e a morte de muitos traidores vendidos à coroa castelhanha, melhor dizendo: aos Felipes de Espanha. E estes da atualidade, a quem estão vendidos? Portugueses, preparem-se. Daqui por uns meses Portugal será anunciado como um idílico Mar de Rosas, com a ajuda de certos e incertos jornalistas e incubadores de opinião ao serviço dos mete-nojo, se fizerem o favor. Crise severa? Qual crise? É o que se queira. Tudo à farta, principalmente a miséria e a fome.
 
Pepe
 
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