No espaço ‘O Tabu’,
da ‘Edição da Noite’ da SIC Notícias, Francisco Louça mostrou-se preocupado com
os números do desemprego, referindo os “empregos de duas horas por dia, que pagam
150 euros”. Na opinião do economista, “os números têm que ser analisados com
muito rigor”.
O comentador
Francisco Louçã e ex-dirigente do Bloco de Esquerda, afirmou, no habitual
comentário de sexta-feira à SIC Notícias, que “os números do desemprego têm que
ser analisados com muito rigor porque, na verdade, não houve nenhuma
contabilização do desemprego entre novembro e dezembro”.
O comentador disse
que “ainda não há dados concretos, apenas projeções matemáticas e que só em
janeiro voltaremos a ter novos inquéritos, que são feitos trimestralmente”.
Apesar disto, o ex-líder bloquista considera que “os dados devem ter algum
valor”.
O político avaliou
a situação e os números e concluiu que “houve realmente uma redução do
desemprego, houve um princípio de reanimação da procura interna que provocou um
saldo positivo”.
“Mas temos que
olhar para os problemas para não nos enganarmos e, neste caso, é preciso ver
que empregos foram criados”, alertou.
O ex-coordenador do
Bloco de Esquerda mostrou-se preocupado com o facto de “mais de metade dos
empregos criados” serem de “duas horas diárias, ou seja, as pessoas não
trabalham mais de 10 horas semanais, o que equivale a um salário de 150 euros”.
“São os empregos
que pagam este valor mensal e as pessoas que não conseguem trabalhar mais de
duas horas por dia que me preocupam”, afirmou o comentador.
Segundo os dados do
Eurostat analisados em direto, Francisco Louça concluiu que “um em cada quatro
dos portugueses que procuram emprego e querem trabalhar no país, não conseguem
encontrar nada”.
Lusa, em Notícias ao Minuto
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