Dizem que a
economia está a recuperar, mas os benefícios da mítica retoma não chegam ao
bolso dos portugueses, nem o drama do desemprego dá sinais de desaparecer.
Armando Esteves
Pereira, diretor-adjunto – Correio da Manhã
E o
primeiro-ministro garante que os salários e as pensões de 2011 não serão
repostos. A desvalorização brutal a que o País foi sujeito acentuou a
desesperança de todas as gerações.
Os mais velhos
traídos por um contrato que pensavam ser seguro com o Estado e a Segurança
Social, enquanto os seus filhos e netos são forçados a emigrar. Neste cenário
não admira que o número de nascimentos seja cada vez menor, com sucessivos
mínimos históricos.
Que estranho País
este, que olha indiferente para a ameaça da sua própria extinção.
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