quarta-feira, 25 de junho de 2014

Ramos-Horta recebe a mais alta condecoração na Guiné-Bissau



25 de Junho de 2014, 11:51

O Prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, foi agraciado no último dia como Representante do Secretário-geral da ONU, com a mais alta condecoração da Republica da Guiné-Bissau: a Ordem Nacional Colinas do Boé -Medalha Amílcar Cabral, segundo o comunicado no portal de Ramos-Horta.

A Ordem Colinas do Boé distingue cidadãos por relevantes serviços prestados à Nação. 

Como referiu o Primeiro-ministro Rui Duarte Barros, que presidiu à cerimónia no Palácio do Governo, “Ramos-Horta procurou numa fase difícil e de incertezas” ajudar a Guiné-Bissau a encontrar o caminho da estabilidade, aliado ao seu peso internacional, de Nobel da Paz de 1996 e de ex-Presidente da República Democrática de Timor-Leste. 

“Ramos-Horta foi capaz de se igualar ao mais comum dos cidadãos, e foi a sítios onde mais ninguém esteve”, declarou o Chefe do Governo cessante.

Rui Duarte de Barros destacou a “grande capacidade de mediação e diálogo, trouxe uma nova abordagem, para um outro tipo de envolvimento de todos os actores” da vida guineense.

José Ramos-Horta na sua intervenção disse que Amílcar Cabral, o pai fundador da independência da Guiné-Bissau foi uma inspiração para as lutas de outros povos pela sua autodeterminação, incluindo Timor-Leste. 

Recordou que em Dezembro de 1975, pouco depois da invasão militar Indonésia, a Guiné-Bissau foi o primeiro País a dar suporte à causa do povo timorense, através da sua representação diplomática junto das Nações Unidas. 

Gil Fernandes e Arnaldo Spencer de Araújo, foram representantes que ajudaram, juntamente com diplomatas de outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, a manter a questão de Timor-Leste na agenda das Nações Unidas.

O Nobel da Paz atribuiu o sucesso da Guiné-Bissau, a “ todos os líderes e ao Povo guineense. Ramos-Horta disse que quando chegou à Guiné-Bissau, “tentou levar a ONU a todo o País, abrindo quatro escritórios regionais, porque é importante haver uma presença” local das organizações.

Esta semana junto das Nações Unidas, Ramos-Horta anunciou, que vai fazer tudo para que a Guiné-Bissau esteja na ordem do dia, designadamente, quando intervir como orador principal na sessão do 10ºaniversário da Peace Building Comission.

SAPO TL com Portal www.ramoshorta.com 

1 comentário:

Anónimo disse...

A melhor das coisas é levar consigo aquele grupo de bandidos promovidos recentemente com diplomas de meritos dos crimes feitos por estes bandidos golpistas e de traficantes de drogas.

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