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A
situação militar em Cabinda, pese a propaganda do regime, parece estar longe
do controlo das Fsmo nas audiência nas Forças Armadas Governamentais, tanto
assim é que volta e meia, militares angolanos “invadem” a fronteira dos dois
Congos, alegando perseguição aos combatentes de Cabinda.
Quando
isso ocorre, os guerrilheiros vêm já presos, despedidos de quaisquer
direitos, mesno nessas condições.
As
autoridades angolanas têm se negado a negociar, directamente com a ala de Nzita
Tiago, que parece ser a mais aglutinadora, preferindo fazê-lo com todos
quantos se disponham a fazer apologia as políticas do regime.
Desta
forma adia-se o problema, pois a opção pela via da força está a transformar a
província num grande campo de concentração e de descontentamento das populações,
que defendem uma negociação directa, entre os defensores de uma autonomia e o
governo central.
Definitivamente
a opção Bento Bembe não foi feliz, pelo contrário apenas veio aguçar a
situação. Urge, neste contexto, uma verdadeira alteração do quadro actual e é
assim que surge a proposta da FLEC ao Papa Francisco para que este, no
pedestal da sua sapiência e espírito de justiça seja capaz, se aceitar, ajudar
a aproximar as duas partes e chegar-se a um entendimento com as forças vivas
da região.
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