terça-feira, 4 de novembro de 2014

DITADURA TAILANDESA SOMA E SEGUE E O REI VAI NU




Na Tailândia assiste-se a prisões arbitrárias, violação da Constituição por parte dos três principais poderes, incluindo o judicial, repressão em crescendo dos opositores e críticos do regime dos militares golpistas ao serviço do rei… Perante este quadro a comunidade internacional assobia para o lado e até transmite forte apoio aos ditadores liderados pelo rei antidemocrático que se quer fazer passar por um deus e nem repara, como o outro, que afinal é um rei nu, despojado dos valores democráticos e de justiça que devia defender e proporcionar ao seu povo, ao país onde reina.

Redação PG

Tailandês condenado a pena de prisão por comentários antimonárquicos no Facebook

Banguecoque, 04 nov (Lusa) -- Um tribunal da Tailândia condenou hoje um jovem a uma pena de prisão pelo crime de lesa-majestade por ter publicado comentários considerados como um insulto à monarquia, informam os 'media' locais.

O juiz diminuiu a sentença inicial de cinco anos para dois anos e meio depois de o estudante, de 24 anos, identificado como Akaradej, se ter declarado culpado, refere o portal Prachatai.

Akaradej foi detido a 18 de junho na sua residência universitária depois de ter sido denunciado à polícia pelo titular da conta de Facebook na qual o jovem escreveu o comentário considerado insultuoso com a assinatura "o tio Dom também ama o Rei".

Desde que foi detido o estudante permaneceu na prisão depois de o juiz ter indeferido, por cinco vezes, o pedido de liberdade condicional sob fiança solicitado pelos familiares, alegando risco de fuga.

O artigo 112.º do Código Penal tailandês pune, com até 15 anos de prisão, atos considerados como de lesa-majestade, que incluem "insultos, difamações ou ameaças" contra o rei, a rainha, o príncipe herdeiro ou o regente.

Apesar de o próprio monarca, Bhumibol Adulyadej, ter afirmado, em 2005, que não está acima da crítica, as denúncias por delitos de lesa-majestade aumentaram nos últimos anos no país que vive uma profunda divisão política.

O número de casos disparou ainda mais, com cerca de 30 novos casos, desde que o exército impôs a lei marcial e tomou o poder em maio num golpe de Estado.

DM // JCS - Lusa

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