segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ANGOLA TRABALHA NA PAZ




O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, declarou que Angola pretende levar ao Conselho de Segurança da ONU, enquanto membro não permanente, a sua experiência de pacificação e reconciliação.

Quando faltam dez dias para o início do mandato de Angola, o ministro Georges Chikoti afirmou que o engajamento do país, enquanto membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, vai no sentido de trabalhar com todos os Estados membros e disponibilizar, onde for possível, a sua experiência. Actualmente, cerca de 70 por cento dos assuntos em agenda no Conselho de Segurança são relacionados com o continente africano.

 \"A este respeito temos um certo número de questões em discussão, como a crise na República Centro Africana, na República Democrática do Congo, Mali, no Sara, na Líbia e agora na Nigéria”, disse o ministro, que acrescentou que “o nosso interesse é o de trabalhar pela paz e segurança, mas também é importante que possamos trabalhar sobre prevenção de conflitos e a questão humanitária como o problema do ébola que atinge alguns Estados africanos, sobretudo quando olhamos para a quantidade de vítimas”.

Em declarações ao diário francês “L´Opinion”, o ministro disse que os três países africanos membros do Conselho Representantes de cerca de uma centena de empresas angolanas e francesas estiveram reunidos em Paris, para analisar o potencial das relações e identificar oportunidades de negócios em ambos os países. O fórum de negócios Angola-França foi organizado pela Ubi-France e o Medef Internacional e contou com a parceria da Liga dos Empresários Angolanos (LIDE). Ao intervir na abertura do certame, o embaixador de Angola em França, Miguel da Costa, lembrou ao empresariado francês que “Angola é um país atractivo e estável”, que oferece todas as condições para a materialização do investimento estrangeiro directo desde 2002. O chefe da missão diplomática angolana em França lembrou também que os empresários franceses têm agora a oportunidade de participar nos esforços de diversificação da economia angolana.Na mesma senda, Jean-Claude Moyret, embaixador de França em de Segurança (Nigéria, Chade e Angola) vão trabalhar de forma coordenada no sentido de reflectirem as posições acordadas pela União Africana, no seio da alta instância da Organização das Nações Unidas.

A ideia é que \"África trabalhe como um bloco e as posições venham das cimeiras de Chefes de Estado sobre todos os assuntos do continente”. Em Paris, onde assinou acordos de facilitação de vistos ordinários e o Plano de Acção Conjunta Angola-França 2015-2017,  Georges Chikoti concedeu igualmente entrevistas às revistas “Jeune Afrique” e “L\'Essentiel des relationes internationales”, além dos programas “Invité du Jour”, da Rádio France Internacional, cuja difusão tem lugar hoje, e ao “Journal Afrique” da TV5 Monde.

Durante a sua estada de 48 horas em França, o ministro Georges Chikoti e o seu homólogo francês mantiveram encontros com homens de negócios dos dois países, tendo em vista o estabelecimento de algumas parcerias empresariais, aproveitando o actual momento de diversificação da economia angolana. A cooperação político-diplomática entre Luanda e Paris ganhou impulso após a visita do Presidente José Eduardo dos Santos a França, em Abril, a convite do Presidente François Hollande.

Jornal de Angola

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