Crítico
e sem papas na língua, como sempre habituou os portugueses, Mário Soares volta
a atirar farpas ao Governo, numa crónica no Diário de Notícias. A venda da TAP
e a detenção de José Sócrates estão na base da sua indignação.
"Um
Governo paralisado", "sem eira nem beira", que "se move
apenas pelas receitas". É desta forma que o ex-Presidente da República,
Mário Soares, se refere ao Executivo de Passos Coelho numa crónica por si
assinada no Diário de Notícias. Os motivos de tais críticas são dois: a venda
da TAP e a detenção de José Sócrates.
O
político começa por referir-se à privatização da TAP como um erro de “extrema
gravidade”, dado que a companhia aérea é “um instrumento fundamental de
afirmação da nossa política interna e de todos os países lusófonos”.
Considerando
que o Governo apenas o faz com o “objetivo de obter receitas a qualquer preço”,
na sua "fúria de vender o país a qualquer preço". Este considera a
decisão como “algo antipatriótico que não é aceitável”.
Seguem-se
críticas à detenção de Sócrates, um “caso infame” em que ainda se está por
saber as razões que explicam a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro.
“Revela
mais uma vez a ausência de justiça do governo que temos, aliás o único
antidemocrático, incapaz e injusto da nossa história recente desde o 25 de
Abril de 1974” ,
atira.
Acusando
o Executivo de estar “paralisado, sem eira nem beira”, Mário Soares não se
esquece também de Cavaco Silva, a quem acusa de nada fazer.
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